Polícia de MS investiga morte de indígena por envenenamento de agrotóxico 4q6351

Vítima ou mal depois que defensivos agrícolas foram aplicados na vizinhança da casa dela 71e61

Inquérito da Polícia Civil investiga as causas da morte de Raquel Daniel Isnardi, indígena de 32 anos que, no dia 12 de março de 2024, ou mal depois que defensivos agrícolas foram aplicados na vizinhança da casa dela, na aldeia Jaguapiru, em Dourados.

Outros parentes da mulher também aram mal e a suspeita revelada pela família foi de envenenamento.

Polícia Civil investiga morte de indígena por possível contaminação por agrotóxico (Foto: Divulgação)
Polícia Civil investiga morte de indígena por possível contaminação por agrotóxico (Foto: Divulgação)

Segundo o Primeira Página apurou, o caso chegou à polícia por meio de denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Um dos caminhos que investigação policial percorre é para descobrir se há resíduos de defensivos de origem ilegal na vegetação próxima à casa da vítima.

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De acordo com a denúncia, um homem, ainda não identificado, proprietário de um terreno na região, teria utilizado grande quantidade de agrotóxico nas proximidades da casa da vítima. As circunstâncias do ato ainda serão esclarecidas.

O mesmo local voltou a ser pulverizado, novamente com uma grande quantidade de agrotóxicos. Foi quando Raquel voltou a ar mal.

Na época da morte de Raquel a família disse que ela estava grávida de dois meses. A Polícia Civil também está investigando para saber se era fato, por meio de exames necroscópicos.

Investiga agrotóxico – MPE 1k2s1q

Depois da morte da indígena, e da desconfiança de que possa ter sido envenenada por produtos usados para matar pragas nas lavouras, o MPF (Ministério Público Federal) pediu a realização de fiscalização em aldeias de Dourados e de Caarapó.

O trabalho foi feito no mês de junho e resultou na aplicação de R$ 1 milhão em multas e apreensão de 700 litros de agrotóxicos obtidos sem receituário agronômico ou originados de contrabando.

No segundo semestre, informou o MPF, vai haver nova fiscalização para saber se as orientações feitas às comunidades indígenas estão sendo seguidas.

Pelas impressões divulgadas pelo órgão ministerial, o crescimento do plantio de soja e milho em terras indígenas está favorecendo o uso de produtos ilegais.

Vestígios já foram recolhidos. Não há prazo para esse laudo ficar pronto.

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