Polícia apura se bebê internado em estado grave foi vítima de maus-tratos 4n104
Detalhes sobre o andamento da investigação, não serão divulgados, para não atrapalhar a investigação 1b1s1m
A suspeita de maus-tratos contra um bebê, de apenas 2 anos, internado em estado grave na Santa Casa, mobiliza a Polícia Civil em Campo Grande. O menino deu entrada na unidade com um ferimento na cabeça, na tarde da última terça-feira (23). Na ocasião, a mãe afirmou que o garoto teria caído de um pequeno degrau enquanto brincava com irmã dele, de 4 anos.

No entanto, a médica pediatra que atendeu o paciente concluiu que as lesões eram incompatíveis com o que foi relatado pela mãe. Ela informou o hospital que, por sua vez, acionou a Polícia Militar. Em depoimento à polícia, a mulher disse que não tinha nenhuma outra pessoa na residência da família, no momento da suposta queda, que pudesse confirmar o acidente.
Enquanto conversavam com a mãe, os policiais notaram que a mulher estava com um pequeno hematoma abaixo do olho. Ao ser questionada sobre o ferimento, ela disse que foi decorrente de uma briga de rua que ela teve com uma ex-amiga de escola. O Conselho Tutelar foi informado sobre a ocorrência e o relatório do atendimento feito pela médica também foi encaminhado ao órgão.
A reportagem entrou em contato com o Conselho Tutelar e aguarda retorno. Já o bebê segue internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa, “sendo monitorado constantemente pela equipe médica”, informou a assessoria de imprensa do hospital.
O caso foi registrado na Polícia Civil como “abandono de incapaz que resulta lesão corporal de natureza grave” e está sendo investigado pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
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No dia seguinte à internação, a avó do menino procurou a Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada), informando sobre o suposto desaparecimento da filha.
A avó disse que a filha desapareceu após receber uma intimação da Depca, para prestar esclarecimentos sobre as circunstâncias do ferimento da criança. A avó disse que a casa da filha estava fechada e que a mãe do bebê não possui celular. A outra filha da mulher, de 4 anos, vive sob os cuidados da avó.
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Procurada pela reportagem, a delega titular da Depca, Anne Karine Sanches Trevizan Duarte, informou que não vai divulgar informações sobre o caso para não atrapalhar a investigação. Anne Karine não confirmou se a mãe foi ouvida. Via assessoria de imprensa, a Polícia Civil também reiterou que nenhuma atualização sobre a apuração policial será reada no momento.