Polícia afirma que irmão de menina estuprada e morta presenciou violência 3z1a2a
O garoto prestou depoimento especial na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescete); suspeito pelo crime foi preso e confessou 3w4p70
O irmão da menina de 11 anos, estuprada e morta na noite de domingo (11) em Campo Grande, presenciou a cena. Ele foi ouvido pelo setor psicossocial da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde o caso é investigado, e, apesar da pouca idade, 3 anos, conseguiu expressar por meio de gestos o crime bárbaro que viu acontecer na casa onde mora.

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (12), o delegado Roberto Morgado informou que o menino não se expressa de forma plena porque tem apenas 3 anos, mas ele “gesticulou” dando indícios que presenciou o crime.
Ainda não é possível saber quais outros atos as crianças que vivem naquela casa já presenciaram, mas a polícia já sabe que a casa era usada pela mãe durante os programas sexuais que ela fazia e servia também como ponto de encontro de usuários de drogas.
Casa onde ocorreu revela descaso q35x
O suspeito pelo crime, um auxiliar de armazenagem, de 31 anos, conhecia bem a estrutura da casa e este fato fez com que conseguisse entrar com facilidade mesmo na ausência da mãe da menina, com quem havia agendado um programa sexual.
Na delegacia, ele disse que atacou a menina porque ela começou a gritar quando ele entrou na moradia. Ele entrou pela porta dos fundos, onde a entrada só estava “protegida” pela máquina de lavar. O suspeito sabia desse fato porque, segundo ele, tinha feito outros seis programas sexuais com a mãe da menina. Todos naquela casa.
Violência chamou atenção da polícia 2r1221
O delegado acredita que o auxiliar de armazenagem tenha matado a menina para ocultar o estupro porque sabia que ela poderia denunciá-lo. O suspeito confessou que a agrediu e bateu a cabeça dela no chão, mas nega a conjunção carnal. Já os exames preliminares feitos por peritos no corpo da menina não deixam dúvidas que houve abuso sexual e tortura.

A brutalidade com que a menina foi tratada chamou atenção do delegado que chegou a questionar se havia uma rixa do criminoso com a mãe da vítima. As investigações indicam que não. “Ele foi lá para fazer o programa com a mãe, viu a situação [ de abandono], estuprou a menina e buscando a impunidade resolveu matar”, pontuou Morgado.
Segundo o delegado, o suspeito disse ter se transformado em “um monstro” no momento em que cometeu o crime e contou que estava sob o efeito de bebidas alcoólicas.
O auxiliar tinha agens pela polícia por roubo, lesão corporal e violência doméstica. Agora, será indiciado por homicídio qualificado e estupro de vulnerável.