PM narra ameaças com faca e arma a bolsonaristas em ato antidemocrático 5b5k5l

Relatório elaborado pela Polícia Militar, a pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), traça um panorama de 22 dias de protesto 2i5n71

Relatório elaborado pela Polícia Militar, a pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), traça um panorama de 22 dias de monitoramento do protesto antidemocrático organizado em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), na Capital. No documento, a PM nega a prevaricação de agentes de trânsito, descreve o fluxo de bolsonaristas pelo local com o ar dos dias, e cita supostas ameaças que os manifestantes teriam sofrido durante o ato.

Conforme o órgão, houve ameaças a bolsonaristas nas redes sociais e uma pessoa teria surgido armada com faca no local. Um condutor também ou pela Avenida Duque de Caxias, mostrando arma de fogo para os manifestantes, cita o relatório.

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Avenida Duque de Caxias bloqueada pelos manifestantes em um dos dias de protesto. (Foto: Adriano Fernandes)

Apesar da presença de veículos estacionados no canteiro central da avenida, desde o primeiro dia de ato, no documento, a PM nega que não tenha agido para coibir motoristas que desrespeitassem as leis de trânsito. Mas, diante de suspeita de prevaricação de agentes, que teriam permitido que motoristas estacionassem em locais proibidos da avenida, a Polícia Militar ite que na primeira semana de protesto a prioridade era a “manutenção da ordem pública entre apoiadores bolsonaristas e contrários que estavam e avam pela referida Avenida”.

Em quase 30 dias de protesto o tráfego na avenida foi bloqueado diversas vezes em frente ao CMO, segundo vizinhos e motoristas que am pelo local. O pedido do Ministério Público, inclusive, surgiu a partir de uma notícia de fato registrada por um morador que sentiu ter seus direitos violados ao tentar andar de bicicleta na região e não conseguir, porque os veículos estavam parados impedindo agem na ciclovia.

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Contudo, no relatório, a Polícia Militar garante que o trânsito pela Avenida Duque de Caxias foi assegurado, respeitando a agem de veículos e pedestres pelo local; e ressaltou que a “responsabilidade primária sobre circulação, parada e estacionamento, como é o caso em específico, é de competência municipal”.

“Ao longo desses 22 dias, foram implementadas orientações às pessoas presentes na manifestação para manutenção da circulação da Avenida Duque de Caxias, retirada de veículos que estavam estacionados ao lado do meio fio da via e sobre o canteiro central, e em um segundo momento, houve aplicação de notificações aqueles resistentes às orientações”.

No relatório, o coronel e chefe do Estado Maior Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Nivaldo de Pádu Mello ainda defende que as ações da PM cumpriram o propósito de manter a ordem pública pelo local, conforme prevê a Constituição.

Entre os participantes do protesto estão pessoas consideradas de grupos vulneráveis, como idosos, mulheres, crianças e, segundo a Polícia Militar o número de manifestante se alterna de acordo com os dias da semana e horários, tendo maior concentração aos finais de tarde e início da noite, entre segunda-feira e quinta-feira, aos finais de semana (sexta-feira, sábado e domingo) e feriados.

O volume recorde de participantes foi no feriado de Proclamação da República, quando 15 mil pessoas se reuniram no local. De acordo com o relatório, houve a manutenção da PM, diuturnamente, até o dia 16 de novembro, quando no dia seguinte, equipes do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito de Campo Grande) e Guarda Civil Metropolitana, “uniram esforços a fim de manter e melhorar a ordem pública, favorecido a com aumento de agentes de trânsito e materiais de sinalização viária, tais como cones e cavaletes”.

O documento assinado pelo coronel da PM elenca, no total, 17 apontamentos da Polícia Militar sobre o protesto.

O ato 3h226

Revoltados com resultado da eleição para presidente na eleição deste ano, os bolsonaristas estão desde o dia 31 acampados em frente ao CMO. Tendas e barracas, dividem espaço com caminhonetes, carros de eio e caminhões estacionados em frente ao local. Entre pedidos de intervenção militar e contagem pública dos votos, o ato é regado a churrasco. Os transtornos causados pelo protesto com discurso golpista vão desde lentidão no tráfego, até o incômodo causado aos moradores da região, diante da queima de fogos e buzinaço.

STF 12o6y

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) encaminhou ao STF (Suprimo Tribunal Federal) um primeiro relatório, com a identificação dos financionadores do ato golpista. No documento, formulado pelo serviço de inteligência da Sejusp, sete pessoas foram citadas como organizadoras dos atos bolsonaristas, entre eles estão um ex-prefeito, médica, pecuaristas e outros.

Durante o ato, os órgãos de fiscalização da Capital identificaram e multaram 141 motoristas que utilizaram seus veículos para obstruir o tráfego na Avenida Duque de Caixas. As multas começaram a ser aplicadas a partir de sexta-feira (18), após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) determinar que as forças policiais e órgãos de fiscalização, adotassem as medidas necessárias para desobstruir as vias que tiveram trânsito interrompido por conta dos atos, tanto nas estradas quanto na via urbana.

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