PM envolvido em roubo de droga tem prisão preventiva decretada em MS 2e683p
A defesa tentou a liberdade alegando que o policial tem 26 anos de carreira com várias homenagens h2n4r
A defesa do policial militar Laercio Alves dos Santos, 48 anos, preso no sábado por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas, tentou convencer a Justiça a liberá-lo sob argumento de que, com 26 anos de carreira na PM, o cliente já recebeu homenagens na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal, além de moções de congratulação.

“O Acusado é Policial Militar há mais de 26 anos, recebendo durante sua carreira três “diplomas de herói” reconhecidos pela Câmara Municipal e Assembleia Legislativa, além de diversas moções de congratulações, bem como inúmeros cursos em prol da
Petição da defesa de Laércio
segurança pública estadual.”
Laércio foi preso em ocorrência que resultou na morte de dois homens, um deles colega de farda da PM. Mais dois homens estão foragidos.
A despeito dos diversos documentos elogiando o policial protocolados, entre eles uma homenagem por ter salvo uma idosa durante o trabalho, os antecedentes penais indicam histórico de problemas judiciais desde 2004, quando foi processo por falsificação de selo ou sinal público.
Leia mais n1u6n
Durante a audiência de custódia, neste domingo (23), não prosperou o argumento da defesa. A situação que levou o PM à prisão foi considerada muito grave pela juiza do plantão, que homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva.
“Ttrata-se de possível crime de associação para o tráfico de drogas, haja vista as circunstâncias fáticas narradas no inquérito policial. Logo, é imprescindível a realização de novas diligências pela autoridade policial com a finalidade de individualizar a participação de cada integrante na associação criminosa, inclusive a possibilidade de envolvimento de demais pessoas, Assim, o(a)autuado(a) deverá permanecer preso(a) cautelarmente de modo a assegurar acontinuidade das investigações criminais.”
Juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna
No entendimento da magistrada, a suspeita contra Laércio torna-se ainda mais grave por se tratar de um agente de segurança. “A gravidade da conduta do autuado se eleva sobremaneira, ante seu dever de preservação da ordem pública, e portanto sua inobservância, assim como o ferimento a preceitos morais e éticos vinculados à conduta do policial militar, importam até mesmo na indignidade do cargo.”
O caso 2w4a2h
Ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar, na tarde de sexta-feira (21) resultou em duas mortes de suspeitos de envolvimento em uma tentativa de roubo de carga de drogas em Campo Grande. Morreram Jorcinei Junior Sabala Gil da Silva e o policial militar Almir Barros.
O da chácara onde estava o material ilegal contou que a propriedade estava “emprestada” a um homem que conseguiu fugir, assim como um quinto envolvido, que estaria em companhia do policial preso.
Segue em investigação o episódio. A situação relativa ao tráfico de drogas ficará a cargo da Polícia Civil e quanto às duas mortes em confronto, o inquérito corre na Corregedoria da Polícia Militar.