PF de MS mira em contrabando de agrotóxico e descobre fábrica de armas 624235

Dois anos de investigações apontaram esquema bastante estruturado de contrabando; bens e contas bancárias foram bloqueados 57594b

Sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária foram cumpridos no Paraná e Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta-feira (21), após investigação da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul descobrir forte esquema de contrabando de agrotóxicos vindos do Paraguai. Durante a ação, um local usado para fabricação de armas foi fechado.

Conforme a PF, o grupo, com atuação em diversas cidades brasileiras, chegou a movimentar mais de R$ 2 milhões, nos últimos dois anos.  

O esquema veio à tona depois de apreensão na cidade de Dourados, a 201 km de Campo Grande, em julho de 2021. Além disso, enquanto os suspeitos eram investigados, outras duas apreensões foram realizadas, um na mesma cidade e outro em Sinop, no Mato Grosso.

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Nesta quarta, a operação denonimada “Agropoison”, mirou em líderes do grupo que vivem em duas cidades do Paraná (Palotina e Toledo) e em Porto Alegre (RS).  

As investigações apontaram que os suspeitos se utilizavam de pessoas jurídicas criadas exclusivamente para o crime, usavam “laranjas” e faziam a cooptação de pessoas para o transporte e ocultação de cargas lícitas.  

Além dos mandados, a Justiça Federal de Dourados também determinou o bloqueio patrimonial de todos os bens imóveis, veículos, contas bancárias dos alvos e pessoas jurídicas identificadas no esquema. 

Os alvos respondem por integrarem grupo criminoso e contrabando, com penas que, somadas, podem chegar a 13 anos de prisão.  

Flagrante  8p5x

Munições e armamentos apreendidos em casa na cidade de Palotina (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Durante o cumprimento dos mandados, em Palotina, a Polícia Federal encontrou uma espécie de fábrica de armas de fogo e munições. O local era usado para realizar alterações em armamentos e pertencia a um dos alvos de prisão temporária.

Agropoison  6j1159

O nome da operação faz alusão ao veneno utilizado no campo representado pelo agrotóxico contrabandeado do Paraguai, que não possui certificação legal e não pode ser utilizado no País, trazendo risco a saúde e plantações. 

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