Pesquisa põe Polícia Civil de MS em 2º na conclusão de inquéritos 4e1m61
O documento, feito por demanda de Comissão da Câmara Federal, indica que efetivo da corporação está abaixo do previsto 1k2m5o
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul é uma das mais eficientes do país, conforme levantamento da Adepol-BR (Associação dos Delegados de Polícia do Brasil). O levantamento considera os inquéritos relatados, ou seja, enviados para o Judiciário, e aponta a corporação sul-mato-grossense com o segundo maior percentual no país, com 94,9%, no ano de 2022.
Só o Maranhão, com 96,65% de inquéritos relatados, fica acima no ranking dos estados no índice de investigações concluídas.

Os dados de Mato Grosso do Sul estão acima da média nacional, que é de 64,16% dos inquéritos relatados, ainda conforme o trabalho. A pesquisa é feita pela Adepol a partir de demanda da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados.
É importante anotar, como está descrito no próprio documento, que foram considerados parâmetros diferentes no ranking. Há estados em que são considerados os tipos penais e outros, como é o caso de Mato Grosso do Sul, onde o percentual indicado é o referente aos homicídios.
No ano ado, a Polícia Civil instaurou 28.409 inquéritos dos mais diversos crimes no estado. Do total, 297 foram referentes a homicídios. Desses, 94,9% dos casos foram relatados.
O que significa isso? 3u2e1u
Relatar um inquérito é diferente de solucionar um crime. Esse procedimento indica que a peça investigatória da Polícia Civil foi concluída, mas não significa, por exemplo, que o responsável pelo crime foi descoberto ou preso. Pode acontecer de o inquérito ser encerrado sem apontar culpados.
Mato Grosso, com 93,51% dos inquéritos concluídos completa o ‘pódio’ de unidades da federação com maior número de casos esclarecidos. A região Centro-Oeste também tem a maior média de elucidação dos casos, com percentual de 77,07 %, ainda conforme o relatório da Adepol-BR.
Confira abaixo o relatório.
Faltam profissionais 675g2w
O relatório também aponta os problemas de efetivo na Polícia Civil. Conforme o documento faltam profissionais em todos os quadros de servidores da corporação em Mato Grosso do Sul.
Das 330 vagas para delegado, 240 estão ocupadas, um déficit de 27,27%. O estado tem 1.231 investigadores de polícia, 749 a menos que o necessário. O maior déficit (79,39 %) é o de agentes de polícia científica.
Mato Grosso do Sul tem apenas 68 vagas ocupadas, quando o necessário seriam 330 profissionais da área.
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