Perícia vasculha casa insalubre onde Sophia morreu 6085j
A mãe de Christian Campossano, de 25 anos, padrasto da vítima, acompanha a equipe 554y23
A perícia técnica da Polícia Civil está na residência do casal preso pela morte da pequena Sophia, de 2 anos, que ocorreu nesta quinta-feira (26), em Campo Grande. No endereço insalubre, na Vila Nasser, os peritos tentam traçar o que aconteceu nas últimas horas de vida da pequena, que morreu com sinais de maus-tratos e estupro. A mãe de Christian Campossano, de 25 anos, padrasto da vítima, acompanha a equipe.
Mais cedo, a reportagem também esteve no local. No endereço, o cenário é de abandono. A residência fede. A boneca das crianças divide espaço com o lixo, caixas de cigarro vazias e fezes de cachorro na varanda e nos fundos da residência. Até uma fralda usada estava no chão. Nos fundos, as roupas das crianças pendem do varal, junto a outra boneca.
Sophia, aparentemente, convivia com o descaso para além da violência.
À reportagem vizinhos relataram ouvir gritos, choros e latidos altos de cachorro, frequentemente, mas preferiram não dar entrevista, por medo.

Presos 6j6w37
Christian Campossano Leithein, de 25 anos, e Stephanie de Jesus Dada Silva, de 24 anos, padrasto e mãe da menina estão presos desde a noite desta quinta-feira (27), na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Eles só serão transferidos para presídio depois da audiência de custódia, se a prisão for mantida, apurou a reportagem. A custódia deve acontecer neste sábado (28).
O caso 2w4a2h
Stephanie chegou com a filha morta na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, por volta das 18h desta quinta-feira (26), em Campo Grande. A vítima tinha hematomas pelo corpo, indicando os sinais de maus-tratos e um possível estupro.
De acordo com a avó da menina, uma professora, de 48 anos, a criança estava ando mal e vomitando, desde o início da manhã. Segundo a Polícia Civil, Sophia estava morta há cerca de 4h quando foi levada para atendimento.
Christian e Stephanie foram presos em seguida e autuados por homicídio qualificado por motivo fútil e estupro de vulnerável. A morte de Sofia é investigada pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
