Pai de criança de 5 anos diz em depoimento que tiro foi disparado após Eloá encontrar arma 5z6h22

Em relato à Polícia, primo afirma que ouviu da filha que Eloá teria encontrado a arma do pai e que o disparo aconteceu em seguida. b5l1n

Em depoimento à Polícia Civil, o pai de criança de 5 anos – que teria atirado acidentalmente contra a prima de 2 anos, Eloá Victória Silva Oliveira – disse que o tiro foi disparado após a arma ter sido encontrada por Eloá. A informação veio à tona nesta sexta-feira (12) após o homem ter sido ouvido pela polícia.

Menina Eloá Victória Silva Oliveira, de 2 anos. (Foto: Reprodução)
Menina Eloá Victória Silva Oliveira, de 2 anos. (Foto: Reprodução)

A tragédia aconteceu nessa quinta-feira (11), no Bairro Santa Cruz II, em Cuiabá. O depoimento foi prestado ao delegado Olímpio da Cunha Fernandes Junior.

No relato à polícia, ele disse que mora no Rio de Janeiro e chegou no dia 6 de maio a Cuiabá para ar férias até o próximo dia 28 na casa do 2° sargento da PM Elienay Pinheiro, seu tio, que é pai da vítima.

O primo disse que ouviu da filha que Eloá teria encontrado a arma do pai em uma gaveta, e logo depois houve o disparo.

Segundo ele, no momento da tragédia, estava na cozinha fazendo arroz, quando ouviu o barulho e pensou que tinha sido na casa ao lado. Entretanto, logo percebeu que Eloá estava ferida.

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Dinâmica da tragédia 6u1t56

O Primeira Página teve o ao depoimento. Conforme ele disse aos policiais, assim que escutou o disparo, ligou para a mãe de Eloá pedindo para ela voltar na casa, dizendo que havia ocorrido um acidente.

O homem disse em depoimento que não foi ao quarto onde aconteceu o tiro e que ficou tentando acalmar sua filha, de 5 anos, que estava assustada.

Ele chegou a ser questionado pelo delegado se já teve contato anterior com armas, mas afirmou que não, e não sabia da existência da uma arma na casa.

Eloá Victória Silva Oliveira, de 2 anos. (Foto: Reprodução)
Eloá Victória Silva Oliveira, de 2 anos. (Foto: Reprodução)

Prosseguiu dizendo que, num primeiro momento, sua filha estava muito assustada, e não contou nada; que, depois de acalmá-la pediu para ela contar o que aconteceu. Confira abaixo um trecho do depoimento:

Então, a menina relatou que: estava na sala assistindo televisão, quando a Eloá, saiu do quarto dos pais, onde estava brincando, e foi até ela e falou: “venha ver o que eu achei” ; que, ela acompanhou a Eloá até o quarto; e que contou que a Eloá abriu a gaveta, e procurou a arma para mostrar para ela; que falou que assim que a Eloá pegou a arma houve o disparo”.

Logo depois, falou que o irmão da Eloá, menor de idade, que estava na sala fazendo deveres da escola, foi até ao quarto onde houve o disparo.

Psicológico abalado z28w

Segundo ele, o pai da Eloá está muito abalado com o ocorrido, e que a sua filha, de 5 anos, está “meio aérea”, sem entender o que aconteceu.

O estado psicológico da criança de 5 anos é alvo de preocupação por parte do delegado do caso Olímpio da Cunha. Conforme o titular da DHPP (Delegacia de Homicídio de Proteção à Pessoa) a menina recebe auxílio psicológico para superar o trauma. (Ouça abaixo).

Inicialmente, a versão apresentada pela polícia era de ela teria sido responsável pelo disparo acidental, enquanto as duas estavam brincando no quarto.

A arma era de uso pessoal do 2º sargento da Polícia Militar Elienay Pinheiro, pai da menina Eloá, e estava carregada com 6 munições.

Segundo ele, a arma estava guardada em um compartimento secreto dentro de uma mesa na cabeceira da cama. Eloá foi adotada há um ano. Os pais ficaram por 6 anos na fila de espera da adoção.

Delegado Olímpio da Cunha, responsável pela investigação. (Foto: Thiago Andrade)
Delegado Olímpio da Cunha, responsável pela investigação. (Foto: Thiago Andrade)

“A gente tem que imaginar uma coisa: temos uma vítima fatal, que é uma criança de 2 anos, mas também uma outra vítima psicológica, porque uma criança de 5 anos de idade que vê sua prima no chão caída, morta, com certeza o abalo que essa criança vai ter é para o resto da vida. Então, entendemos que medidas protetivas por parte da Vara da Infância e Juventude, que é o que a legislação determina, têm que ser tomadas”.

Eloá foi enterrada neste sexta-feira (12), às 11h, no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá. O velório ocorreu até às 10h, na Igreja Batista da Paz, no Bairro Poção, na Avenida Fernando Correa, nº 860, da Capital.

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