Operações miram alvos em MT por sonegação de R$ 370 milhões 4u424u

Os envolvidos sonegavam impostos por meio de fraudes fiscais relacionadas ao ICMS 653x52

Duas operações do MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) e da Polícia Civil, foram deflagradas nesta quarta-feira (31) e cumprem 24 mandados, incluindo de prisões e busca e apreensão, contra envolvidos num esquema de sonegação fiscal. Os órgãos de regulação fiscal apuram na operações Déjà Vu e Odisseia que os criminosos causaram prejuízos de mais de R$ 370 milhões.

Carro da Defaz, da Polícia Civil, em operação.
Mandados de prisão, buscas, além de sequestro de bens, são cumpridos pelos agentes. (Foto: PJC)

Nas duas operações, foram expedidos mandados de busca e apreensão para sete cidades, em três diferentes estados. Entre elas, mandados são cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Peixoto e Itanhanga, Novo progresso (PA) e Cascavel (PR).

Como funcionava o esquema 4e2h7

Os envolvidos sonegavam impostos por meio de fraudes fiscais relacionadas ao ICMS. Além da criação de diversas empresas de fachada, na operação Odisséia ficou constatado que o grupo criminoso se valeu de mentiras para induzir ao erro o Poder Judiciário, obtendo liminares indevidas, com o escopo de fraudar a fiscalização e lesar os cofres públicos.

Na mesma operação, foi observada a utilização de dados cadastrais de contadores já falecidos, fato que tinha o objetivo de dificultar a identificação e eventual punição do verdadeiro responsável contábil que operava para a organização criminosa.  

Já na operação Déjà Vu, assim como na outra operação, identificou-se a criação de diversas empresas registradas em nome de laranjas, com a intenção de viabilizar a sonegação de impostos, muito provavelmente mascarando a origem real dos produtos e o produtor rural responsável de fato pela expedição da nota fiscal. 

Sequestro de bens 67532

Dentre os bens sequestrados estão casas de luxo nos principais condomínios de Cuiabá, veículos, embarcações e o bloqueio de contas das pessoas investigadas, com o objetivo de reparar o dano ao erário.

A deflagração da operação conta com apoio das unidades da Polícia Judiciária Civil vinculadas à Diretoria de Atividades Especiais (GCCO, DECCOR, DRE e DRCI) e à  Diretoria do Interior (Regionais de Nova Mutum e Guarantã do Norte), além da Politec e Sefaz. 

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