Operação Tromper: Gaeco cumpre 3 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão c143f
Esquema de fraudes em licitações e contratações gerou rombo de R$ 20 milhões aos cofres 3e2e73
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) amanheceu nas ruas de Campo Grande e Sidrolândia nesta quinta-feira (5) para 4ª fase da Operação Tromper. Foram expedidos três mandados de prisão e 29 de busca e apreensão.

Conforme apurou a reportagem, um dos endereços seria o apartamento do ex-vereador Claudinho Serra, preso na fase anterior da operação e monitorado por tornozeleira eletrônica até o momento.
A investigação gira em torno de suposto desvio de verba pública por meio de licitações fraudulentas e contratos istrativos com a prefeitura de Sidrolândia, dentre eles contratações milionárias com empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica.
A cifra a dos R$ 20 milhões. O ex-é genro da ex-prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo, e foi secretário de Fazenda em 2021. Antes, ocupou a pasta de Esportes.

O retorno do Gaeco às ruas, pouco mais de um ano após a terceira etapa da Tromper, ocorre porque, mesmo com alvos denunciados e monitorados, a atuação da organização criminosa permaneceu ativa.
Em parceria com o GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), o Gaeco reuniu elementos que comprovam o pagamento de vultosas quantias de propina a agentes públicos, além dos crimes atuais de ocultação e dissimulação da origem ilícita de valores provenientes dos crimes antecedentes.
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Organização essa desmantelada no dia 3 de abril de 2024, data em que Claudinho e outros sete nomes foram presos devido à terceira fase da Operação Tromper. À época, ele estava há pouco menos de um mês como titular na Câmara Municipal de Campo Grande.
A prisão durou praticamente tanto quanto seu mandato: 23 dias. Depois foi substituída pelo uso da tornozeleira, entre outras medidas. A investigação o aponta como mentor do esquema.