Operação Simulacrum: PMs presos são levados para a DHPP em Cuiabá 3e1c37

A movimentação está intensa na DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa) em Cuiabá na manhã desta quinta-feira (31). Policiais militares da Força Tática, Bope e Rotam estão no local e, mesmo debaixo de chuva, o entra e sai é grande. O motivo é a Operação Simulacrum, deflagrada pela Polícia Civil e o MPE (Ministério Público Estadual), contra PMs suspeitos de cometerem assassinatos.

Operação Simulacrum DHPP
(Foto: Ianara Garcia)

Ao todo, devem ser cumpridos 81 mandados de prisão temporária e 34 buscas e apreensões. Os alvos da Operação Simulacrum estão sendo levados para a DHPP, mas ainda não é possível confirmar quantos policiais já foram presos até o momento.

Os PMs são suspeitos de terem executado 24 pessoas, por meio da simulação de confrontos, e de tentarem ass, pelo menos, outras quatro vítimas em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da Capital.

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Operação cumpre 81 mandados de prisão contra PMs suspeitos de homicídios

A intenção dos crimes, de acordo com as investigações, era promover os nomes dos policiais envolvidos e de seus respectivos batalhões.

O Primeira Página tentou falar com a defesa dos citados, mas não obteve resposta.

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A operação faz parte das investigações que constam de seis inquéritos policiais em fase de conclusão, relativos a supostos “confrontos” com a PM. Os policiais, segundo a Polícia Civil e o MPE, tinham um “colaborador” que atraía interessados em cometer crimes patrimoniais para locais desertos, onde teriam ocorrido as execuções.

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Presos em operação estão sendo levados à DHPP, na Capital. (Foto: Ianara Garcia)

No MPE, a apuração é do Núcleo de Defesa da Vida. Na Polícia Civil, os trabalhos são realizados pela DHPP de Cuiabá. 

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A assessoria de imprensa da PM informou que vai se pronunciar sobre o caso ainda nesta quinta-feira.

Nome da operação  i3p6

Simulacrum é a tradução em latim de simulacro aquilo que tem aparência enganosa, por isso foi o nome escolhido para a operação, informaram a PJC e o MPE.

Outro lado 1o5c4

Por meio de nota, a Polícia Militar disse que está acompanhando o caso e que se preocupa com o pré-julgamento e execração pública de homens e mulheres que juraram defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida..

“A Polícia Militar de Mato Grosso informa que está acompanhando o desencadeamento da Operação Simulacrum da Polícia Civil em que mandados judiciais de prisão e busca e apreensão estão sendo cumpridos.
Desde o início da operação a instituição através da Corregedoria – Geral e dos Comandos Regionais envolvidos estão acompanhando todas as conduções e oitivas. As associações ASSOADE, ACS, ASSOF disponibilizaram equipes jurídicas para acompanhar nossos policiais militares.
A PMMT repudia exposições desnecessárias e abusivas de seus membros, que sequer tiveram direito de defesa e reafirma o compromisso de estar ao lado dos policiais militares garantindo suas prerrogativas em todas as ações legitimas cometidas em serviço e em defesa do cidadão; é imperioso informar que a prisão é medida excepcional, que os investigados são policiais militares com vínculo funcional, têm residência fixa e que nunca se furtaram a responder aos questionamentos da Justiça.
Eventuais excessos serão questionados nas esferas competentes com a certeza de que a instituição é a principal interessada na elucidação do fato e de suas circunstâncias.
Outro fator preocupante é o pré-julgamento e execração pública de homens e mulheres que juraram defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida.
A instituição ressalta que está colaborando com os trabalhos e fornecendo todo o e necessário para que ocorra o deslinde da referida operação da melhor forma possível”.

Matéria atualizada às 17h17 para inclusão de nota. 5p5mq

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