Operação Polygonum: Justiça aceita denúncias e 13 viram réus por crimes ambientais 4v3z6l

Segundo o MP, o grupo contribuiu para a destruição de 3.126 hectares de florestas em Área de Reserva na Amazônia Legal, lucrando cerca de R$ 1,5 milhão. 454z5d

A 7ª Vara Criminal Especializada Contra o Crime Organizado de Cuiabá aceitou duas denúncias feitas pelo Gaeco Ambiental (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) contra investigados na Operação Polygonum. O sigilo das ações penais também foi levantado.

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3ª fase da Operação Polygonum, em 2019. (Foto: Reprodução/ TV Centro América)

A operação foi deflagrada para combater uma organização criminosa que atuava na gestão florestal em Mato Grosso. O grupo tinha por objeto legalizar desmatamentos criminosos com o uso de meios fraudulentos.

Ao todo, 13 pessoas foram denunciadas, entre elas André Luis Torres Baby, ex-secretário estadual de Meio Ambiente, e João Dias Filho, ex-superintendente de Regulação e Monitoramento Ambiental.

O Primeira Página ainda tenta ouvir as defesas dos réus.

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Na época, as Operações Polygonum indiciaram 69 pessoas por fraudes ambientais em MT. (Foto: Reprodução/ PJC-MT)

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O MPE (Ministério Público Estadual) acusa o grupo de constituição de organização criminosa e falsificação ou adulteração de documento público. Eles também vão responder por terem se aproveitado da condição de funcionários públicos para cometer os crimes perante a Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente).

De acordo com o MP, o grupo contribuiu para a destruição de 3.126 hectares de florestas localizadas em Área de Reserva na Amazônia Legal. Os desmatamentos ocorreram no período de março a maio de 2018 em oito propriedades.

Os réus são acusados ainda de terem dificultado a ação fiscalizatória do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Segundo a denúncia do MPE, na ocasião o grupo se empenhou para que a atuação fosse realizada pela Sema para, assim, afastar a atividade fiscalizatória do órgão federal. Além disso, eles contribuíram para que documentos falsos fossem apresentados ao Ibama.

Conforme a denúncia do Gaeco Ambiental, documentos anexados aos processos e declarações das vítimas comprovam que os acusados obtiveram o lucro ilícito de aproximadamente R$ 1,5 milhão. O dano ambiental resultante das ações seria de cerca de R$ 143 milhões.

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