Operação Omertà: “Jamilzinho” é condenado por extorsão contra casal 256u16

Ele ainda foi condenado a pagar indenização de R$ 1,7 milhão às vítimas 3x1h6i

A Operação Omertà ganha mais um capítulo na justiça de Mato Grosso do Sul. Apontado como um dos chefes de uma das maiores organizações criminosas do estado, Jamil Name Filho foi condenado por extorsão contra o empresário José Carlos de Oliveira e a esposa Andreia Flávio de Souza.

“Jamilzinho”, como é conhecido, ainda terá que pagar indenização de R$ 1,7 milhão às vítimas.

Jamilzinho Name foi absolvido nos dois fatos de obstrução de Justiça
Jamilzinho foi condenado por extorsão (Foto: Divulgação)

A sentença foi publicada no Diário da Justiça desta sexta-feira (1ª) e além de condenar “Jamilzinho” por extorsão, inocentou o ex-vereador Ademir Santana da participação no crime, que ocorreu em 2016, mas só foi investigado anos depois, quando a Operação Omertà prendeu a família Name por liderar uma milícia armada responsável por, pelo menos, quatro homicídios em Campo Grande.

As investigações do crime resultaram na quinta fase da operação, a “Snowball”, em outubro de 2020. Segundo a denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), junto com o pai, Jamil Name, o ex-vereador Ademir Santana e outras três pessoas, “Jamilzinho” forçou o empresário a deixar a casa que morava sob ameaças de morte.

O imóvel pertencia à família Name e anos depois foi usado como depósito de armas usadas pela organização criminosa. Foi lá que a polícia prendeu Marcelo Rios, o ex-guarda municipal que trabalhava como “segurança” de Jamilzinho e cometia crimes a mando dos padrões. A partir dessa apreensão, a força-tarefa foi criada para investigar uma das mais antigas organizações criminosas em Campo Grande.

Leia mais n1u6n

  1. Operação Omertà: Justiça mantém Jamilzinho e ex-guarda presos 2n2d68

  2. Operação Omertà: apontado pelo Gaeco como gerente de milícia, policial ganha liberdade 1p3e3h

  3. Operação “Codicia”: delegado investigado por corrupção teria entrado em processos da Omertà 265u70

  4. A esquina entre operações “Codicia” e “Omertà”: investigações ampliam suspeita sobre delegado t4839

  5. Omertà: Gaeco vai recorrer de decisões que livraram réus de acusações feitas na operação 3s4h3d

  6. Omertà: prisão no RJ faz advogado questionar delator de plano de atentado a autoridades 684c6l

  7. Omertà: absolvidos Jamilzinho e outros 10 por obstrução de Justiça 5d4562

  8. Operação Omertà: Delegado flagrado com fuzil sem registro é condenado a 3 anos de prisão 5w652p

  9. Operação Omertà: mais de 3 anos depois, como estão os assassinatos investigados 5o5fv

Crime aconteceu em 2016 2q3od

Conforme a denúncia, o ex-vereador era o motorista da família na época e foi quem levou o empresário e a esposa, sempre sob ameaças, até os patrões. O casal, segundo os autos, foi forçado não só a deixar a casa em que morava, mas também a sair da cidade. No relato a polícia, o empresário contou que nesse dia, “seguranças” de Jamil ficaram por perto, sempre armados. Até taco de beisebol com arame farpado foi usado para amedrontar as vítimas.

Além dos Name e de Ademir, Benevides Cândido Pereira, que na época era funcionário de empresa de capitalização, Euzébio de Jesus Araújo, conhecido como Nego Bel e o pistoleiro Juanil Miranda Lima, foram denunciados por participação no crime, mas acabaram inocentados durante julgamento da 2ª Vara Criminal de Competência Residual.

Já Jamil Name foi condenado duas vezes por extorsão e ainda terá que pagar uma multa no valor mínimo de R$ 1.736.000,00 às duas vítimas.

Como a sentença é de primeiro grau, ainda cabe recurso. Ao Primeira Página, o advogado Luis Gustavo Batalgin, responsável pela defesa de Jamil, a decisão será estudada e depois contestada nas cortes superiores.

“Eu tinha convicção da absolvição de Jamil Name Filho nessa acusação de extorsão, visto que, no meu entender, ficou provado que ele foi vítima e não autor desse crime. Vou estudar a decisão para entender em que se baseou o juiz para chegar a tal conclusão, e, em seguida, recorrer ao Tribunal para que corrija eventuais equívocos interpretativos perpetrados pelo magistrado de primeiro grau”, afirmou.

FALE COM O PP 6s423v

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso do Sul, mande uma mensagem pelo WhatsApp. Curta o nosso Facebook e nos siga no Instagram.

Leia também em Segurança! 3v1j16

  1. baleada

    Baleada de costas pelo ex em posto de combustíveis fugia de sequestro j2v4o

    Marcos Antônio de Souza Vieira está preso na Deam (Delegacia Especializada de...

  2. arma

    Estudante tira onda com arma de brinquedo em escola e polícia é acionada 2g6ht

    Com uma arma falsa no colo, a foto de um estudante dentro...

  3. mulher

    Vídeo: homem corre atrás e atira contra mulher em posto de gasolina 5a3mj

    Ataque ocorreu em um posto de combustíveis na Rua da Divisão. ...

  4. Homem atrai mulher com falsa emergência no trabalho e a estupra em Várzea Grande ad39

  5. Presos por homicídio destroem viatura durante transferência e fogem em MT 4w414u

  6. Cães mortos por eletrocussão

    Idoso é preso por criar armadilha ilegal e matar três cachorros em Ladário 5j2g6x

    Idoso é preso em flagrante após instalar armadilha eletrificada ilegal que matou...