Operação Omertà: Gaeco pede renovação de tornozeleira para Fahd Jamil 1t642x
Um dos principais alvos da Operação Omertà, Fahd está em prisão domiciliar 6z302g
Um dos principais alvos da Operação Omertà, que em 2019 revelou um grupo de extermínio em Mato Grosso do Sul, Fahd Jamil Georges aguarda decisão da justiça para saber se permanece em prisão domiciliar. Em casa desde junho do ano ado, ele é monitorado por tornozeleira eletrônica. Para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) a “vigilância” deve continuar para evitar uma nova fuga do “Rei da Fronteira”.
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“Fuad”, como também é conhecido, se tornou alvo da força-tarefa que investigou quatro execuções em Campo Grande em junho de 2020, quando a terceira fase da Omertà foi realizada.
Na época, não foi encontrado. Foram dez meses de buscas no Brasil e no Paraguai, até que a polícia foi procurada pela defesa de Fahd, que se apresentou em 19 de abril do ano ado.
Os conflitos pelo controle do tráfico de drogas na fronteira do Estado com o país vizinho, ameaças de morte por integrantes de facção e a saúde debilitada fizeram com que o “Rei da Fronteira” se entregasse ao Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Assaltos e Sequestros) em 19 de abril de 2021.

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Após 51 dias na cela da delegacia e um histórico de cirurgia de emergência no coração e cuidados especiais, Fahd ganhou o benefício da prisão domiciliar. ados seis meses, tempo necessário para revisão do cumprimento da pena, a defesa do réu pediu que ele permanecesse em casa até ser julgado.
Em novembro de 2021, o juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, Roberto Ferreira Filho, determinou que uma nova perícia fosse realizada, já que o único fator que mantém o réu em casa é sua saúde “delicada”.
A perícia já foi feita, em 7 de janeiro, como apurou o Primeira Página, mas o laudo ainda não foi apresentado.
Parecer 184z62
Nesta terça-feira (18) o Gaeco se manifestou no processo e pediu para que Fahd Jamil permaneça com tornozeleira eletrônica. No documento enviado a justiça, seis promotores afirmam que o monitoramento não garante apenas a “ordem pública e a aplicação da lei penal”, mas também assegura a eficácia da prisão, principalmente diante do “longo período em que ele ficou foragido”.
No pedido, os promotores reforçaram ainda que Fahd é réu em diversos processos e responde por crimes de organização criminosa, corrupção iva, obstrução da justiça, tráfico de arma e homicídio.
“Tudo o que a defesa espera e irá requerer, no momento oportuno, é o cumprimento da lei, com justiça e moderação, sempre”, declarou o advogado de defesa André Borges, sobre o cliente.
O juiz vai decidir só quando o laudo chegar ao processo.