Operação do Gaeco mira investidor que aplicou R$ 1 milhão no tráfico 6j5j47
A ação desta segunda-feira é consequência da análise dos materiais apreendidos na primeira fase da operação, realizada em março deste ano 201d3w
Equipes do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) realizam nesta segunda-feira (21) a segunda fase da Operação Traquetos, que mira um grupo especializado no tráfico de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Desta vez o principal alvo é o “investidor” do tráfico. O suspeito chegou a aplicar cerca de R$ 1 milhão no esquema criminoso.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos em Campo Grande, Corumbá e Santana de Parnaíba, interior de São Paulo.
A ação desta segunda-feira é consequência da análise dos materiais apreendidos na primeira fase da operação, realizada em março deste ano. Na data, foram cumpridos 14 mandados de prisão e outros 26 de busca e apreensão.
Com isso, o Ministério Público descobriu outras sete pessoas que integravam o grupo criminoso, entre eles um financiador do tráfico. O homem, que não teve o nome divulgado, investiu R$ 1 milhão na quadrilha porque o crime “remunerava com muito mais rentabilidade do que as aplicações financeiras de mercado”.
Pensando no retorno financeiro rápido, ele usou o próprio patrimônio para comprar cargas de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Quem comandava as operações era um traficante, segundo a polícia, já condenado por tráfico na região de Jardim.
Conforme as investigações, o traficante conhecia toda a operação e istrava o grupo, que contava vários batedores para levar a droga de Bela Vista e Ponta Porã até os estados da Bahia, São Paulo e Goiás, pelas rodovias do país.
“Em suma, ao final da investigação, o GAECO concluiu que 25 pessoas, já denunciadas, cada qual a sua maneira, integravam organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, contando com uma grande rede de batedores e pontos de apoio nas cidades de Anastácio, Aquidauana e Campo Grande, com intuito de escoar a droga, que era adquirida nas cidades de Bela Vista e Ponta Porã, para outros Estados da Federação”.
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O nome da Operação faz alusão à “cultura traqueta”, que é composta por hábitos, termos e símbolos que foram criados nos primeiros anos dos cartéis de drogas de Medellín e Cali. Na Colômbia, os narcotraficantes à moda antiga são conhecidos como “traquetos”.