Operação do Gaeco mira em rede do tráfico que abastecia outros estados 1h4u6n
O Grupo investiga uma rede de batedores e pontos de apoio ao tráfico nas cidades de Campo Grande, Anastácio e Aquidauana que abastecia Bahia, Goiás e São Paulo 4t4p11
Integrantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumpriram 14 mandados de prisão e outros 26 de busca e apreensão contra uma rede de pessoas ligadas ao tráfico de drogas nas cidades de Campo Grande, Anastácio e Aquidauana. O grupo criminoso abastecia os estados da Bahia, Goiás e São Paulo.

Segundo informações divulgadas pelo Gaeco, quatro alvos da Operação não foram localizados e são considerados foragidos. Outros dois já cumprem pena no regime fechado em MS. Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em Anastásio, Campo Grande, Corumbá e Coxim. Equipes do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) do Batalhão de Choque da Polícia Militar e da Gerência de Inteligência Penitenciária prestaram apoio operacional ao Gaeco.
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As investigações que deram origem a Operação Traquetos, deflagrada na quarta-feira (8), tiveram início em agosto de 2021 após uma série de prisões em flagrante por tráfico de drogas, mais especificamente a maconha, em que o Gaeco conseguiu identificar a estrutura de uma organização criminosa, dividida em “líderes”, “gerentes”, “batedores e transportadores”, e “guarda-roupas”.
Os líderes ficavam responsáveis pela gestão da atividade, contando para tanto com apoiadores, que aceitavam lavar o dinheiro do tráfico. Os “gerentes” participavam da negociação da droga e até do transporte, quando também tinham apoio dos “batedores e transportadores” e os “guarda-roupas” atuavam como armazenadores da droga em Campo Grande.
Operação Traquetos 4h243k
O nome da operação faz alusão à “cultura traqueta”, que é composta por hábitos, termos e símbolos que foram criados nos primeiros anos dos cartéis de drogas de Medellín e Cali. Destaca-se que, na Colômbia, os narcotraficantes à moda antiga são conhecidos como “traquetos”.