Operação destrói maquinário de garimpos em terra indígena de MT 2r5519
Ação foi realizada pela PF e Exército; os agentes cumpriram dois mandados em propriedades rurais próximas 5s5f2o
A Polícia Federal e o Exército Brasileiro realizaram uma operação durante três dias na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. Os agentes destruíram os equipamentos dos criminosos nos garimpos ilegais e causaram um prejuízo na ordem de R$ 20 milhões ao grupo. A operação foi concluída nesta sexta-feira (15).
Durante a operação, os agentes fizeram entradas pela floresta com a finalidade de retirar os garimpeiros que atuam na região de forma ilegal, assim como destruíram o maquinário e utensílios utilizados na atividade criminosa.
Aeronaves fizeram o acompanhamento e proteção das equipes que atuaram em solo. Durante as buscas aéreas foram localizados maquinário e apetrechos utilizados pelos criminosos, muitos dos quais estavam escondidos nas matas. No vídeo acima é possível ver a destruição da vegetação causada pelos garimpeiros.
Nessa etapa dos trabalhos de repressão e fiscalização no interior da TI Sararé foram inutilizadas 17 pás carregadeiras e 17 motores de dragagem, além de terem sido localizadas diversas estruturas de madeira usadas pelos garimpeiros como bases.

A medida foi necessária, diante das circunstâncias, para evitar o uso e aproveitamento indevido desses bens, encontrados em toda a extensão da área protegida, cuja remoção mostrou-se inviável. Os prejuízos estimados para a organização criminosa com a destruição dos equipamentos são da ordem de R$ 20 milhões.
Ao mesmo tempo, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, em propriedades rurais que fazem limite com a TI Sararé, para a apuração de indícios de que sejam utilizadas como base para os criminosos e o ilegal ao território indígena, tanto de pessoas quanto dos maquinários.
As operações realizadas foram a Mamon, da PF, e a Operação Ágata Fronteira Oeste II, do Exército Brasileiro.
A Operação Mamon contou também com a participação do Ibama, Funai, Força Nacional e do CIOPAer (Centro Integrado de Operações Aéreas de Mato Grosso), em todo planejamento e execução do trabalho.
As investigações continuam para a análise dos elementos colhidos durante as buscas, com a finalidade de identificar os financiadores dessa atividade ilegal, além de descapitalizar as organizações criminosas que, ao atuarem com impactos sobre a Terra Indígena Sararé, causam danos ambientais irreversíveis.