"Não foi por maldade, não vi ela lá", diz suspeito de enterrar cadela prenha 725b5f
Delegado contou que o inquérito só será finalizado após a perícia no corpo do animal e todas as testemunhas serem ouvidas 3u303o
O comerciante suspeito de enterrar uma cadela grávida viva, em buraco de uma residência, na Vila Bandeirante, foi ouvido na manhã desta quinta-feira (26), pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) de Campo Grande. Ele disse à reportagem que não fez nada propositalmente. Ele estava desaparecido desde ontem.
Não foi maldade, jamais faria isso! Eu não vi ela no buraco. Tampei para ela não morrer lá dentro”, disse o comerciante Moacir Nogueira Nunes.
De acordo com o delegado Maercio Alves Barbosa, o suspeito contou a mesma versão durante depoimento dele na manhã de hoje. A investigação ainda não foi finalizada e outras pessoas ainda serão ouvidas.
“Testemunhas ainda serão ouvidas antes do término do inquerido e corpo do animal deverá ará por perícia”, contou o delegado.
Leia mais n1u6n
Uma protetora de animais contou que monitorava a cachorra, quando ela estava pela rua e já chegou a dar comida e água para ela.

Na residência, onde a cachorra foi encontrada morta, residem três moradores e um deles, um aposentado, que encontrou a cadela morta, após quebrar parte do concreto. Três filhotes foram encontrados. Porém, apenas dois sobreviveram.
Ainda à reportagem, o comerciante detalhou o que aconteceu naquela tarde, que ele considerou como “fatalidade”.
“Sobre o buraco, eu tampei ele para o cachorro não dar cria no buraco. Eu falei vai chover e se ele der cria lá vai morrer lá dentro. Só que eu enfiei o cabo da enxada no buraco, enfiava e ele não tava lá!! Ai abriu a “loca” do lado, que tinha um ‘cimentado’ ai ele foi pro lado e eu não vi, ai eu joguei terra e falei para não dar cria lá, ainda deixei a casa aberta pra ele dar cria dentro da casa. Ai como eu não vi, eu joguei terra no buraco.
O pessoal que mora lá deixa sempre o portão aberto, o cachorro sai pra fora toda hora. Ai chamavam o cachorro e não aparecia. Eu cutuquei o buraco e também o cachorro não tava. Só que ele tava mais pro fundo e eu não vi ai tampei o buraco e falei vai dar cria dentro de casa. Tampei o buraco e acabou acontecendo essa fatalidade.
Eu jamais ia enterrar o animal. Eu já tive um cachorro um labrador, ele ficou 16 anos comigo era o mais cuidado do mundo. Falaram que ela era mal cuidada isso não é verdade. Eu tenho foto dela comigo. Eu peguei ela pra criar”, afirmou o homem emocionado.
Os dois filhotes que sobreviveram foram entregues a uma veterinária e levados para uma clínica, onde estão recebendo cuidados até serem adotados.
Denúncias 573s31
De acordo com o delegado destaca que a população pode fazer denúncias através do e-mail [email protected] ou registrar um boletim de ocorrências na própria delegacia, que fica na rua Sete de Setembro, nº 2.421 – Centro.
Após o registro policial faz a identificação preliminar até a instauração do próprio inquérito.
Telefone para contato: (67) 3325-2567 / 3382-9271.