Mulher que matou adolescente para roubar bebê procurava grávidas na internet 1b6422
Contato era feito através de redes sociais 2h6e13
Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, que matou Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, em Cuiabá, – grávida de 9 meses – procurava gestantes na rua e na internet.
Após matar a adolescente, a assassina tentou registar a recém-nascida no Hospital Santa Helena. Em depoimento, Emelly confessou o crime.

Imagens obtidas pelo Primeira Página revelam que Nataly tentou contato com outras gestantes através do Facebook, oferecendo-se para “adotar” seus bebês. Em uma dessas conversas, Nataly alegou que a criança seria para uma amiga, buscando enganar as vítimas e concretizar seu plano de roubar um recém-nascido.
“Queria ver com você se não conhece alguém gestante e que não pode cuidar do neném e queira doar. Eu estou gestante! Mas, tem uma moça do meu trabalho que está querendo adotar porque ela não pode ter filho. Ela quer levar a pessoa no médico, fazer todo o acompanhamento”, disse no primeiro contato.
Em seguida, a mulher respondeu que “era difícil achar”.
Nataly continuou: “Tinha uma moça que queria doar para ela [a suposta colega de trabalho] que estava de sete ou oito meses por ai. Só que, como não fez acompanhamento, ela não quis pegar. Porque assim, a gente não sabe como está o exame da mãe. Ela quer fazer as coisas certinhas”.
Veja vídeos 4ff55
O caso 2w4a2h
Emelly foi morta enforcada com um cabo de internet por Nataly. O corpo foi encontrado numa cova rasa com as pernas de fora. A vítima, que estava grávida de nove meses, foi atraída com a promessa de receber doações para o bebê e assassinada dentro da casa da criminosa, no bairro Jardim Florianópolis.

Segundo a mulher, ela chamou Emily para sua casa sob o pretexto de doar roupas para a filha que estava prestes a nascer. A adolescente aceitou o convite e, ao chegar ao local, começou a ar mal e sentir tontura. Neste momento, Nataly decidiu agir.
“Quando ela sentou na cadeira, começou a chorar, dizendo que tinha alguns medos. Vi uma oportunidade. Ela estava fraca, com dor, foi quando a peguei por trás com um mata-leão”, relatou a criminosa.
Com Emily desacordada, Nataly usou um fio de barbante para amarrá-la e arrastou a vítima até um quarto, onde iniciou a extração do bebê. A suspeita afirma que tentou acordar a jovem depois do procedimento e disse que “iria cuidar da criança”, mas Emily já não reagia.
A Polícia Civil confirmou que Nataly abriu a cova um dia antes do assassinato, demonstrando que o crime foi meticulosamente planejado.

Segundo o perito-chefe da Politec, Luiz Trevisan, a jovem estava viva durante toda a extração do bebê. Mesmo com os ferimentos, Emily morreu devido à perda excessiva de sangue.