Mulher é presa por extorsão e sequestro em Cuiabá 4w4p3q
Outros mandados de prisão foram cumpridos contra sete pessoas, que já estavam na PCE, em prisão temporária, pelo mesmo crime 1z3v20
Oito mandados de prisão, com parecer favorável do Ministério Público, foram cumpridos nesta quarta-feira (26), em Cuiabá. As prisões ocorreram no âmbito da Operação Rapta, que investigou um crime de extorsão mediante sequestro de um empresário de Cuiabá.

O inquérito foi concluído pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), que também representou à Justiça pela conversão das prisões temporárias em preventivas.
Sete mandados foram efetuados na PCE (Penitenciária Central do Estado), onde os autores do crime já estavam detidos em função da prisão temporária. A oitava detenção foi feita no bairro Jardim Cuiabá, onde uma mulher foi localizada.
O sequestro c3qp
O sequestro e a extorsão ocorreram em fevereiro deste ano. Um empresário de 45 anos foi abordado por um grupo criminoso armado, em uma rua de Cuiabá.
Ele foi colocado no porta-malas de outro carro e foi levado a diversos locais em Várzea Grande, entre motéis e uma chácara.
Durante o período em que foi mantido em cativeiro, os criminosos exigiram que o empresário fizesse transferências via Pix para contas indicadas pelo bando.
Além das transferências bancárias, alguns suspeitos saíram com o cartão de crédito da vítima e tentaram realizar saques, mas sem sucesso. Na saída de um dos motéis usados como cativeiro, quando provavelmente iriam transferir a vítima para outro local, o grupo criminoso saiu pelo lado errado e o pneu do carro furou.
Após o incidente, um dos criminosos pediu ajuda para que retirassem do local três integrantes do bando. Toda a ação foi gravada por câmeras de monitoramento do prédio.
A vítima foi retirada do carro, trancada no porta-malas de seu próprio veículo e deixada em uma chácara em Várzea Grande. Parte do grupo saiu do local e foi para um bar. A vítima conseguiu sair do veículo e fugir.
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Investigação 2r5k2p
Com as informações obtidas durante as investigações, a polícia chegou a um homem e uma mulher suspeitos, que foram presos em flagrante logo após o crime. O homem foi indiciado e se tornou réu por extorsão mediante sequestro e associação criminosa.
Os investigadores descobriram ainda que o pagamento via Pix em um motel utilizado como um dos cativeiros foi feito para a conta de outra mulher. Interrogada, ela confessou a participação no crime, além entregar o marido e outros integrantes do bando.
O homem preso em flagrante na ocasião do sequestro foi novamente interrogado e informou todo o planejamento do sequestro e que as ordens partiram de um criminoso que estava detido na PCE.
A partir da criação de um grupo em um aplicativo de mensagens, o criminoso detido ou a coordenar o sequestro do empresário, adicionando os demais integrantes que executariam as etapas do crime.
A equipe policial também identificou as contas bancárias que receberam os valores extorquidos do empresário, entre elas a de uma mulher que recebeu R$ 25 mil e declarou à polícia que apenas teria ‘vendido’ as contas para recebimento dos valores.
Contudo, a investigação apontou que as contas foram abertas após os fatos e foi constatado que houve um acordo da investigada com os demais integrantes da organização criminosa para o depósito de valores oriundos dos crimes.