Mulher e marido envolvidos na morte de idosos são CACs, diz delegada 3m6654
As armas usadas no crime não possuem registros; a pistola e a espingarda calibre 12 ainda não foram encontradas 1j3f21
Ines Gemilaki, de 48 anos, e o marido dela, Márcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, têm registros de CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). A informação foi confirmada pela delegada da Polícia Civil, Ana Marien, que investiga o caso, nesta quinta-feira (25).
No entanto, as armas usadas no crime não possuem registros. O ataque matou dois idosos e também deixou um padre ferido.

Segundo a Polícia Civil, até o momento, a pistola e a espingarda calibre 12 usadas no crime não foram encontradas.
A legislação diz que portar armas de uso permitido sem registro pode levar a uma pena de dois a quatro anos de prisão. Se um CAC for flagrado portando uma arma sem registro, raspada, de fabricação artesanal ou adquirida por quaisquer meios ilícitos, poderá pegar uma pena de três a seis anos, e multa.
4 presos da família 3mlo
Até o momento, os quatro envolvidos no crime foram presos nessa terça-feira (24). Marcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues, foram presos em uma casa em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá.
Márcio ou por audiência de custódia, continua preso e foi encaminhado à Cadeia Pública de Alta Floresta. O cunhado dela, Eder Gonçalves Rodrigues, também flagrado pelas câmeras de segurança, foi apresentado em audiência e teve um pedido de conversão da prisão em flagrante em preventiva.
Leia mais n1u6n
Inês e o filho Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, aram por audiência de custódia no final da tarde dessa quarta-feira (24). Ambos permanecem presos.
O crime 4q1j6h
Vídeos de câmeras de segurança mostram o momento em que Ines, Bruno e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues, entrando na casa.
Nas imagens, é possível ver a família carregando armas nas mãos. Ao entrar no quintal da casa, Ines tirou os sapatos. Momento depois, ela atirou em um dos vidros, se abaixou e continuou entrando na residência.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Anna Marien, Ines é pecuarista, e o filho é médico, e trabalha em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.
Marcio Ferreira também é suspeito de envolvimento nos assassinatos. Segundo a polícia, ele estaria esperando fora da casa para ajudar na fuga dos suspeitos.
A defesa dos investigados não se manifestou sobre o caso.