Mulher é encontrada morta pelo marido; vítima tinha dívida de R$ 40 mil com facção 641d4f
A Polícia Técnico-Científica (Politec) realizou perícia, mas, até o momento, não há pistas concretas sobre o autor do crime u2g1i
Maria Aparecida Gonçalves da Silva, 39 anos, foi encontrada morta dentro de casa pelo marido, nessa quinta-feira (5), no bairro Parque Olímpico, em Água Boa, 736 km de Cuiabá, com múltiplos ferimentos de faca.

O marido foi quem comunicou o crime à polícia. O caso, no entanto, abre um leque de investigações que envolvem desde dívidas com facções criminosas até um histórico turbulento de violência doméstica.
Ao chegar em casa, o companheiro de Maria se deparou com o corpo da mulher caído no chão, em meio a poças de sangue. Não havia sinais de arrombamento ou luta aparente, e nenhuma arma foi encontrada no local.
A Polícia Técnico-Científica (Politec) realizou perícia, mas, até o momento, não há pistas concretas sobre o autor do crime. “Foi um ataque violento, com vários golpes. Estamos analisando todas as possibilidades”, afirmou o delegado Danilo Rodrigues Barbosa, responsável pelo caso.
Dívida de R$ 40 mil e ligação com o crime organizado 6l4c3n
Um dos elementos que chamou a atenção dos investigadores foi a informação trazida pelo próprio marido da vítima, de que Maria teria uma dívida de R$ 40 mil com facção criminosa.
“Ele trouxe essa informação, e estamos verificando se procede”, disse o delegado.
Maria já tinha agens pela polícia, incluindo prisões por tráfico de drogas. Em uma ocasião, chegou a ser detida tentando ingressar no Presídio Major Eldo Sá Correa, em Cuiabá, com entorpecentes. O envolvimento com o crime organizado pode ser uma linha de investigação relevante para entender o assassinato.
Histórico de violência doméstica: vítima e suspeito com ado turbulento 2w465j
Além da possível conexão com facções, outra vertente sendo apurada é a violência doméstica. Maria já havia sido vítima de agressões do ex-marido e, segundo fontes policiais, o atual companheiro também tem histórico de violência contra outras mulheres.
“Ela já sofreu agressões antes, e o atual parceiro tem registros de casos similares. Não podemos descartar nenhuma hipótese”, reforçou o delegado.
A Polícia Civil realiza diligências para reconstruir os últimos momentos de Maria e identificar possíveis suspeitos. Câmeras de segurança da região estão sendo analisadas, e vizinhos devem ser ouvidos.
“Não vamos especular até termos mais provas. Estamos trabalhando para esclarecer esse crime brutal o mais rápido possível”, garantiu o delegado.