MT registra 726 casos de maus-tratos contra crianças e adolescentes 6b4v17
Levantamento apresentado é resultado do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública e traz dados comparativos entre o ano de 2021 e 2022 346h54
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou, nesta quinta-feira (20), a 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que revela dados inéditos sobre diversos crimes ocorridos em 2022.
Os maus-tratos contra crianças e adolescentes, que englobam violência física e psicológica, mostraram 726 casos em Mato Grosso, ultraando os 662 casos de 2021.

Em 2022, foram registrados 564 casos de abandono de incapaz, um aumento em relação aos 502 casos de 2021.
Já o abandono material, embora tenha apresentado uma pequena redução de 26 para 25 casos, continua preocupante.
Outro aspecto grave é a pornografia infanto-juvenil, que teve 49 ocorrências em 2022, uma diminuição mínima em relação às 50 registradas no ano anterior.
Um dos números que mais chama a atenção é a exploração sexual infantil, que apresentou uma queda de 53 para 33 casos em 2022.

Outro ponto alarmante é o aumento de casos de lesão corporal dolosa em contexto de violência doméstica contra crianças e adolescentes. Em 2022, foram registradas 2.219 ocorrências, superando as 1.904 registradas no ano anterior.
No que se refere às mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes, os números também apresentaram uma tendência de crescimento. Em 2022, foram registrados 55 casos, enquanto em 2021 foram 33.
Anuário Brasileiro de Segurança Pública 381u6t
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública é um levantamento realizado desde 2007 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e é produzido a partir de dados e indicadores oficiais.
O anuário é dividido em 10 categorias, com dados nacionais e regionais sobre:
- Armas
- Desaparecidos
- Estupros
- Financiamento (gastos governamentais com segurança pública)
- LGBTQIA+ e racismo
- Mortes violentas intencionais
- Prisões
- Socioeducativo
- Violência contra a crianças e adolescente
- Violência nas escolas