MP pede que acusado de matar o próprio primo em MT seja incluído em lista da Interpol 4ut4v
O réu, que está foragido e possivelmente escondido nos Estados Unidos, é acusado de ass Geraldo Xavier de Faria, em 2013, no município de Alto Boa Vista. 4sj2h
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de São Félix do Araguaia, solicitou a inclusão do acusado Valdete Xavier de Faria, conhecido como “Coelho”, na lista vermelha de difusão da Interpol, além da decretação de sua prisão preventiva.

O réu, que está foragido e possivelmente escondido nos Estados Unidos, é acusado de ass o próprio primo, Geraldo Xavier de Faria, em 2013, no município de Alto Boa Vista, a 1.064 km de Cuiabá.
A medida visa garantir a presença do acusado na sessão do Tribunal do Júri marcada para 11 de junho de 2025.
Crime com laços familiares e motivação torpe 5zj
De acordo com a denúncia, Valdete e a companheira, Luzirene Ribeiro Miranda Yaman, premeditaram o homicídio durante uma visita à casa da vítima, primo e amigo íntimo do acusado. A vítima havia preparado um churrasco para recebê-los, mas o que seria um reencontro familiar terminou em tragédia.
Após uma rápida discussão, Valdete atirou em Geraldo, atingindo a perna. A vítima ainda tentou fugir, mas caiu a cerca de 50 metros de distância e morreu pouco depois. Durante a ação, Luzirene segurava o filho de 12 anos da vítima, para que ele não pudesse defender o pai.
A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, seria uma dívida relacionada à venda de uma propriedade rural localizada na área da reserva indígena Suiá Missú, desocupada no fim de 2012.
O casal foi preso em flagrante no mesmo dia, em Ribeirão Cascalheira, a cerca de 900 km a Leste de Cuiabá, com a arma do crime em mãos. Em 2018, ambos foram formalmente pronunciados para serem julgados por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
MP busca extradição 3c2b5m
Segundo o promotor de Justiça Thiago Matheus Tortelli, a ausência do acusado compromete a realização da sessão de julgamento e dificulta a eventual execução da pena, caso condenado. Para o MPMT, a fuga para o exterior representa uma tentativa clara de burlar o sistema de justiça, tornando a prisão preventiva e os pedidos de cooperação internacional urgentes e indispensáveis.
O órgão também solicitou comunicação imediata às autoridades internacionais competentes, a fim de iniciar o processo de extradição de Valdete, caso ele seja localizado fora do país.
Se a medida for acatada pelas autoridades internacionais, Valdete poderá ser preso em qualquer país membro da Interpol e posteriormente trazido ao Brasil para ser julgado.