MP diz que força policial pode ser usada caso garimpeiros não saiam de Colniza 4d1i4t
Vídeos mostram dezenas de pessoas no local e usando até retroescavadeira. Segundo o MP os moradores podem responder por diversos crimes e inclusive serem presos em flagrante 2v1u4t
Moradores e forasteiros que estão à procura de ouro na MT-418, antiga BR-174, na região de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, podem ser retirados do local por meio de força policial. Conforme o Ministério Público, as pessoas podem responder pelos crimes de invasão de propriedade privada, crime de dano ambiental e também, caso haja ouro e este seja extraído, usurpação de patrimônio da União.
Segundo a promotora da comarca de Colniza, Fernanda Luckmann Saratt, os boatos chegaram na Promotoria de Justiça na segunda-feira (29) e logo foi instaurada uma Notícia de Fato – procedimento extrajudicial para apuração dos fatos e possibilitar a adoção dos procedimentos adequados.
“Caso não haja a colaboração dessas pessoas que estão na região, haverá o fortalecimento da Polícia Civil e da Polícia Militar, para que sejam contidas e encaminhadas à delegacia, sendo presas inclusive em flagrantes pelos crimes que estão cometendo”, destaca.
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De acordo com o prefeito de Colniza, Milton de Souza Amorim, os boatos de que haveria ouro na região começaram após a empresa responsável pelas obras de construção da rodovia localizar um sítio arqueológico.
“Essa empresa achou um sítio arqueológico na região, aí quando acharam, o pessoal do grupo de fiscalização da parte ambiental isolaram o local e pararam a obra ali. A partir disso aí, começou a especulação”, explica o prefeito.
Vídeos registrados desde então mostram dezenas de pessoas no local e usando até retroescavadeira. Segundo o prefeito, só nessa terça-feira (30) foram contabilizadas 500 pessoas na região, contudo como até o momento ninguém encontrou ouro na área, que fica a 7 km da área urbana, muitos já se retiraram do local.
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Milton Amorim disse ainda que as forças de segurança locais estão dando apoio.
A Polícia Militar informou que enviou reforço policial à região. Equipes da Rotam, Ambiental e Força Tática vão para o local.
A Sesp (Secretaria de Segurança Pública) também declarou que já está atuando, junto ao Ministério Público, para a remoção das pessoas que estão irregularmente no local, uma vez que a retirada de material de jazidas arqueológicas é considerada crime contra o patrimônio nacional.
O Iphan já foi acionado e a obra terá continuidade após liberação do Instituto.