Motorista é preso com mala cheia de cocaína dentro de ambulância em MS 6566l
O suspeito confessou o tráfico e alegou que ninguém mais sabia sobre a droga; em depoimento ele revelou que receberia R$ 5 mil pelo transporte 3u4f46
Mais de 60 tabletes de cocaína foram encontradas dentro de uma ambulância que levada uma paciente de Corumbá para Campo Grande, no fim da tarde dessa terça-feira (9). O flagrante aconteceu em Miranda – cidade a 190 quilômetros da capital – e o motorista do veículo foi preso em flagrante.

O flagrante começou em frente à unidade operacional da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Miranda, BR-262. Foi dada ordem de parada ao motorista, mas ele não obedeceu e continuou viagem. Os policiais seguiram o veículo e um quilômetro depois, conseguiram fazer a abordagem.
Para a equipe, o motorista afirmou que não viu o sinal dos policiais e estava com uma vítima de surto psicótico dentro da ambulância, por isso não parou.
Durante a fiscalização, no entanto, se mostrava nervoso e inquieto. A atitude fez com que os policiais pedissem autorização da equipe médica para ampliar as buscas até o compartimento onde a paciente estava.
No momento em que os policiais abriram a porta lateral, encontraram entre a cabine e a maca, uma bolsa preta grande e pesada. O motorista chegou a falar que guardava um cabeçote de motor, uma encomenda de Corumbá para Campo Grande.
Por ser um compartimento exclusivo para os equipamentos hospitalares, toda a situação despertou ainda mais desconfiança. A mala então foi aberta e dentro dela, foram encontrados diversos tabletes de cocaína.
O motorista foi preso em flagrante, confessou o tráfico e alegou que ninguém mais sabia sobre a droga. Em depoimento ele revelou que receberia R$ 5 mil pelo transporte; em Corumbá, ele buscou a cocaína em um posto e que uma pessoa buscaria a mala no hospital em que ele deixaria a paciente em Campo Grande. Ele afirmou ainda que era a primeira vez que fazia isso.
A droga apreendida pesou 45 quilos de cocaína pura e mais 17,7 quilos de pasta base de cocaína.
Como a paciente estava na ambulância, ela não foi apreendida. O caso agora é investigado pela Polícia Civil.