Motorista de van preso por abusos ainda atuava no transporte escolar 362m6b
O homem de 62 anos mantém contrato de transporte escolar com a prefeitura de Jaraguari até agosto deste ano 6w4l6h
Condenado a 19 anos de prisão por abusar de crianças durante o caminho delas para o colégio, o motorista de van Décio Hercílio Raulino, de 62 anos, ainda mantém contrato de transporte escolar com a prefeitura de Jaraguari – cidade a 36 quilômetros de Campo Grande. Há dez anos ele foi denunciado por estuprar crianças de 6 a 9 anos.
Conforme apurado pela reportagem, Décio é dono de uma empresa de transporte desde 2007 e é com ela que venceu a licitação da prefeitura do município vizinho a Campo Grande.
Consta em Diário Oficial que o último contrato foi assinado em agosto do ano ado e tem validade até agosto deste ano, em um valor de R$ 855.711,82. A publicação ainda define as rotas que a empresa cobre; Assentamento Vitória, Fazenda Cachoeirinha, Furnas do Dionísio/Furnas do Rincão e linha Harmonia.
Faz uma década que as denúncias contra ele vieram à tona, a condenação do motorista aconteceu em 2015, mas só agora ele foi preso, com a sentença transitada em julgado, ou seja, sem possibilidade de ser revista pela justiça. Ele foi encontrado por policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) no bairro Tiradentes.
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O crime 4q1j6h
Os crimes pelo qual o motorista foi condenado vieram à tona em 2013, quando o pai de uma menina procurou a DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), após saber que a filha estava sendo abusada pelo motorista. Depois disso, outras denúncias começaram a aparecer.
Ele fazia o transporte de crianças de uma região de assentamento até a escola e parava em locais ermos, quando estava sozinho com um dos menores, para cometer os abusos. À época, até uma jovem com 19 anos também confirmou que tinha sido abusada pelo motorista quando tinha 10 anos.
A condenação do motorista foi confirmada pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça) em 28 de fevereiro.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Jaraguari, mas até a publicação da reportagem, não obteve retorno.
