Motorista de caminhão que atingiu carros no Portão do Inferno disse que perdeu freio 3v43f
O motorista do caminhão que atingiu 4 carros no Portão do Inferno, na MT-251, na manhã desta sexta-feira (28), disse ter perdido o freio do caminhão e que não tinha conhecimento da portaria estadual, que proíbe o trânsito de veículos pesados na rodovia.
Segundo a polícia, ele deve ser autuado pela infração de trânsito e pelos danos causados aos veículos. Inicialmente o Batalhão de Trânsito afirmou que ele havia sido preso e o veículo foi apreendido.

Caminhão desgovernado 575h2i
O acidente aconteceu por volta das 10h. O caminhão de carga desgovernado atingiu de raspão vários carros no Portão do Inferno.
O trânsito no local não precisou ser interditado e a pista permanece no sistema “Pare e Siga”. Não houve feridos.
Conforme a repórter da TV Centro América, Bárbara Fava, que ava pelo local com o cinegrafista Frank Eduardo, o caminhão perdeu o controle e não conseguiu frear, invadindo a pista contrária para desviar dos outros veículos que estavam parados esperando o trânsito ser liberado. Ambos presenciaram o acidente. Um dos retrovisores do veículo que ocupavam foi arrancado.
Caminhões não podem ar pelo Portão do Inferno 4mo15
O tráfego de veículos pesados fora das especificações na região do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, a 60 km de Cuiabá, está proibido por tempo indeterminado. Conforme portaria divulgada no decreto dessa quinta-feira (27), caminhões não podem trafegar pelo Portão do Inferno.

A principal mudança é que veículos como, caminhonetes para transporte de cargas e vans de ageiros com peso de até 3,5 toneladas poderão circular na região.
A portaria também esclarece como pode ser feito o transporte de cargas em automóveis, caminhonetes ou veículos utilitários.
Não está permitida a agem de veículos com reboque ou semirreboque, após a definição da altura de cargas não deve ser superior a 50 centímetros, em alguns casos. Veja detalhes na imagem abaixo:

A portaria esclarece alguns critérios para agem de veículos com carga (veja no final da matéria). A medida leva em consideração a possibilidade de deslizamentos de rochas, o que pode causar bloqueio total ou parcial da rodovia.
Local em obras 623e6y
O ponto turístico Portão do Inferno fica em uma curva no topo de uma serra. O Governo do Estado anunciou que será feita uma obra de retaludamento, que é uma espécie de corte no paredão que está desmoronando.
Conforme a portaria, o trânsito de veículos de transporte coletivo com PBT de até 3,5 toneladas podem trafegar entre Cuiabá e o Complexo Turístico da Salgadeira, ou entre Chapada dos Guimarães e a Região do Buriti, no km 52 da rodovia, sem necessidade de emissão de AET (Autorização Especial de Trânsito).
Da mesma forma, veículos de carga com até 14 metros de comprimento, quatro eixos e 29 toneladas de PBT podem trafegar pelo mesmo trecho, também sem necessidade de AET. Esses veículos, no entanto, não podem ar pela região do Portão do Inferno.
Permanece proibido o trânsito de veículos de carga com mais de 14 metros de comprimento, quatro eixos ou 29 toneladas de PBT entre a rotatória do Lago de Manso e a região do Buriti.
Confira detalhes das proibições abaixo: 2c693e

Entenda a situação 6q2o3k
O Portão do Inferno, no ano de 2023, ficou marcado por inúmeras movimentações rochosas que atrapalharam o comércio, a infraestrutura e a vida em Chapada dos Guimarães.
Os desmoronamentos de blocos (veja o vídeo abaixo) na região ocorrem há muitos anos, porém as ocorrências têm se intensificado desde o começo do período chuvoso, em novembro de 2023. De lá pra cá, o local permanece com o tráfego de veículos prejudicado.
A obra 1z3s3d
O Governo de Mato Grosso realizou o contrato de R$ 29,5 milhões com a empresa Lotufo Engenharia e Construção para a obra de retaludamento, que consiste na retirada do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes, que funcionam como degraus para impedir os deslizamentos de terra.
Com isso, a estrada será recuada em 10 metros, evitando também a agem sobre o viaduto que existe hoje no local. A obra ainda não começou porque espera há quatro meses o Ibama e o ICMBio autorizarem o início.