Motorista de BMW não teve intenção de matar Letícia, conclui Polícia Civil 3h2b3p

Lucca Assis Mandetta, de 26 anos, responde ao crime em liberdade 156s5h

A Polícia Civil concluiu que Lucca Assis Mandetta, de 26 anos, não teve intenção de matar a jovem Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, no trânsito de Campo Grande. O acidente ocorreu no dia 25 de agosto.

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Veículo envolvido no acidente e foto de Letícia. (Foto: Reprodução)

Enquanto seguia pela Rua Marechal Rondon, conduzindo uma BMW, Lucca atingiu a motocicleta que era pilotada pela jovem, no cruzamento com a Rua 14 de Julho. Letícia morreu no local.

O rapaz chegou a prestar esclarecimentos na delegacia, mas foi liberado horas após o crime. Desde então, a defesa da família da vítima tenta reunir elementos para que Lucca seja punido.

De acordo com a advogada Vitória Junqueira Cândia, testemunhas e imagens de câmeras de segurança comprovam que Lucca furou o sinal vermelho do cruzamento.

A defesa tentava reforçar a tese de que o motorista assumiu o risco de matar ao desrespeitar o redutor de velocidade, o que reverteria o caso para homicídio doloso — quando há intenção de matar — resultando em pena mais severa.

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Entretanto, a equipe de investigação da 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) indiciou Lucca por homicídio culposo — sem a intenção, mas com culpa — na direção de veículo automotor. O inquérito foi encaminhado para a 2ª Vara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

“Insistiremos, agora, junto ao Ministério Público, na tese de homicídio doloso, em razão da negligência do condutor. A defesa participará, após a denúncia, como assistente de acusação, buscando levar o condutor ao máximo de punição prevista em lei. A família e a defesa não estão satisfeitas com o indiciamento, pois acreditamos que uma pessoa que ultraa o sinal vermelho está sim assumindo um risco de matar alguém. Portanto, deveria ser julgado como um homicídio doloso, quando se assume o risco de matar.”

Vitória Junqueira Cândia, advogada.

Já a defesa de Lucca reafirma que o acidente foi uma “fatalidade, tal como constou no laudo pericial” feito com os elementos colhidos no local do crime. Confira a nota na íntegra:

“Informamos que, em virtude do laudo pericial, não foi necessário um novo depoimento do cliente. O laudo concluiu que houve culpa concorrente no acidente, evidenciando que a motociclista, além de também ter ultraado o sinal vermelho, estava acima do limite de velocidade permitido. Essa conclusão reforça a posição já estabelecida pela defesa de que o acidente foi uma fatalidade, sem responsabilidade exclusiva de uma das partes. Lamentamos profundamente que, infelizmente, uma vida foi perdida nesse trágico evento. Assim, aguardamos os novos desdobramentos para que tudo possa se resolver da melhor maneira possível.”

Braz, Fernandes e Nunes, escritório de advocacia que defende Lucca Mandetta.

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