Motoentregador pega 14 anos de prisão por matar colega de trabalho em Campo Grande 6n73v

O motoentregador Bruno Cezar de Carvalho de Oliveira foi condenado, nesta sexta-feira (24), a 14 anos de prisão, em regime fechado, por matar o colega de trabalho Emerson Salles Silva, de 33 anos, em Campo Grande. O julgamento foi realizado na 2ª Vara do Tribunal do Júri. Além da reclusão por homicídio qualificado privilegiado e […] 3c6n1k

O motoentregador Bruno Cezar de Carvalho de Oliveira foi condenado, nesta sexta-feira (24), a 14 anos de prisão, em regime fechado, por matar o colega de trabalho Emerson Salles Silva, de 33 anos, em Campo Grande. O julgamento foi realizado na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Júri do motoentregador Bruno Cezar de Carvalho de Oliveira que matou o colega de trabalho Emerson Salles Silva em Campo Grande (Foto: TJMS/Divulgação)
Júri do motoentregador Bruno Cezar de Carvalho de Oliveira que matou o colega de trabalho Emerson Salles Silva em Campo Grande (Foto: TJMS/Divulgação)

Além da reclusão por homicídio qualificado privilegiado e porte ilegal de arma de fogo, Oliveira pegou 15 dias-multa, estes à razão de 1/30 avos do salário mínimo à época do crime, que ocorreu na noite de 13 de agosto de 2020.

Bruno Cezar de Carvalho Oliveira usou um revólver calibre 38, sem permissão legal, para matar Emerson Salles Silva com dois tiros, sendo o segundo disparo à queima-roupa na cabeça, na lanchonete onde trabalhavam.

Segundo relatos de testemunhas, os dois teriam discutido no dia anterior, pelo WhatsApp, porque Emerson faltou ao serviço, sobrecarregando Bruno. No dia do crime, Oliveira chegou para trabalhar perguntando do colega. Eles discutiram, brigaram – sendo separados por colegas – e depois foram feitos os disparos. O réu fugiu do local com a arma do crime, sendo preso seis dias depois.

O homicídio foi qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. A qualificadora motivo fútil não foi analisada pelos jurados por causa do reconhecimento do privilégio (ter agido sob domínio de violenta emoção). O fato do réu ter confessado o crime em juízo foi uma atenuante para a pena.

Clima quente 426q2v

Durante o julgamento, o clima esquentou. Faltando três minutos para o advogado Alex Viana de Melo terminar a resposta da defesa para a acusação, o promotor de Justiça Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos interrompeu a fala e os dois começaram a discutir. O juiz presidente do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, precisou chamar a Polícia Militar para intervir.

O magistrado informou que vai oficiar o MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul) sobre o comportamento do promotor e do defensor para que sejam avaliadas as condutas, porque um júri tem que ter urbanidade e houve comportamento fora do normal.

O advogado Alex Viana de Melo falou sobre a discussão com o promotor durante o júri.

“O promotor de forma estratégica e dissimulada nos últimos 5 minutos do júri, na minha fala, sem nenhuma autorização, interrompeu, e apontou o dedo para o meu cliente dizendo que ele era assassino, eu entrei na frente e disse que ele não poderia fazer aquilo, pois era antiético, ele continuou gritando, e ou a me ofender, como ele viu que perderia o júri, começou a gritar ofensas à minha honra e moral, para terminar o júri com os jurados desconfiando da minha idoneidade”, afirmou, completando que foi uma estratégia do promotor terminar o júri dizendo uma mentira.

Já o promotor de Justiça Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos afirmou que não irá adotar nenhuma providência. “Me incumbia realizar o plenário e sustentar a acusação. O fiz e o réu foi condenado. Cumpri com o que me cabia”, finalizou.

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