Motociclista que atropelou criança em Sinop é indiciado por homicídio doloso 1r513y
Conforme a conclusão do inquérito instaurado para apurar o acidente, ao fazer manobras irregulares, o suspeito assumiu o risco de matar 1n3t14
O motociclista investigado por atropelar e matar uma criança de 7 anos enquanto realizava uma manobra conhecida como ‘Superman’ durante um ‘racha’ com outro motociclista em Sinop, a 503 km de Cuiabá, foi indiciado pela delegacia do município por homicídio doloso.

(Foto: Reprodução)
Conforme a conclusão do inquérito, instaurado para apurar o acidente de trânsito, ao fazer manobras arriscadas, o suspeito assumiu o risco de matar alguém. Segundo a polícia, ele havia ingerido bebida alcoólica e não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Relembre o caso c6n5a
A vítima, um menino de 7 anos, morreu no local do acidente após ter sido atropelado pelo motociclista. O caso ocorreu no dia 2 de novembro. (Veja vídeo abaixo)
No momento em que atingiu a criança, o suspeito estaria apostando uma corrida com outro, no bairro Jardim São Paulo, como afirmaram testemunhas à Polícia Militar.
No dia dos fatos, o suspeito foi preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Porém, com a conclusão das investigações, o delegado Ugo Ângelo Reck Mendonça mudou a tipificação do crime para homicídio doloso.
Para o delegado, afirmou que durante as investigações foram encontrados diversos elementos que fizeram mudar a tipificação penal do crime: o suspeito assumiu que ingeriu bebida alcoólica, estava trafegando na contramão e em alta velocidade. Além disso, apesar de negar que estava praticando o racha, o motociclista disse que seus pés estavam levantados para trás no momento do acidente.
Em entrevista ao Primeira Página, o policial militar Costa Neto, disse que testemunhas descreveram que o motociclista estava executando manobras perigosas, incluindo a manobra ‘Superman’, na qual ele se estendia sobre a moto em alta velocidade.
Com o laudo da perícia, ficou comprovado que o motociclista atingiu uma velocidade de 70km/h, em uma via na qual o máximo permitido é de 40 km/h. Além desses fatores, o motociclista não possuía CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Testemunhas relataram à investigação, que a criança atravessou a rua após a primeira motocicleta ar e que acabou sendo atingida pelo segundo veículo pilotado pelo suspeito.
O inquérito foi concluído dentro do prazo de 10 dias para réu preso e foi encaminhado ao Ministério Público para análise e denúncia.