Morre paciente que ficou em estado vegetativo após retirar a vesícula 161u25
Rodrigo entrou no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul no dia 22 de outubro do ano ado e nunca mais saiu; para a família ele foi vítima de erro médico 5l3y1r
Depois de mais de 3 meses internado no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul em Campo Grande, Rodrigo Rezende de Miranda morreu nesta segunda-feira (12). O rapaz de 34 anos ficou em estado vegetativo depois de ar por uma cirurgia para a retirada da vesícula; para a família, ele foi mais uma vítima de erro médico.
A situação foi denunciada à Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul em dezembro e virou até caso de polícia.

Rodrigo deu entrada no hospital no dia 22 de outubro do ano ado com dores de estômago e vômitos. Os exames feitos na época detectaram pedras na vesícula e a cirurgia para a retirada do órgão foi marcada para o dia 30 de outubro.
Exames pré-operatórios foram feitos e indicaram que ele estava em condições de ar pela cirurgia, no entanto, durante o procedimento, Rodrigo sofreu 4 paradas respiratórias e foi encaminhado para o CTI (Centro de Terapia Intensiva). Depois disso, nunca mais voltou para casa.
Nos últimos dias, Rodrigo voltou a ter piora no quadro da saúde e não resistiu. A morte foi confirmada pelo presidente da associação, Valdemar Moraes de Souza.
“É muito triste, um rapaz de 34 anos morrer assim. Houve erro, agora precisamos provar. Vamos entrar com o processo e eles vão ter que dar uma resposta sobre o que aconteceu”.
Valdemar Moraes
A família ainda aguarda o laudo sobre a causa da morte. A reportagem entrou em contato com o hospital para entender detalhes do caso, mas foi informada de que dados sobre os pacientes não são reados em repeito ao sigilo médico e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
Além disso, o hospital reforçou que não ira comentar as acusações de erro médico.
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Para a família a principal suspeita é que tenha ocorrido erro na quantidade de anestesia aplicada, já que Rodrigo tinha sobrepeso.
Rodrigo teve uma lesão no cérebro e deixou a sala de cirurgia movimentando apenas os olhos.
Diante da situação a Associação denunciou o caso ao CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) e ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Um boletim de ocorrência também foi registrado na Polícia Civil e o caso segue em investigação.