Moradores cobram ações para evitar ataques de onças em Corumbá 5n244y
Moradores de bairros próximos ao Rio Paraguai protestaram após uma série de aparições de onças em diferentes pontos da cidade 285f14
Em protesto, nesta terça-feira (10), moradores dos bairros próximos ao Rio Paraguai, em Corumbá, cobraram ações para evitar ataques de onças na região. Só neste anos, foram pelo menos, sete avistamentos de onças em diferentes locais de Corumbá, conforme o Instituto Homem Pantaneiro.Todos ocorreram próximos ao Rio Paraguai.

Leia mais n1u6n
Moradores temem ataques 736m4r
O último relato foi na manhã do último sábado (7), no Eco Parque da Cacimba da Saúde, onde os manifestantes se reuniram nesta terça-feira (10). Na ocasião, a cadela da manicure Marielle dos Santos foi atacado por um felino.
“A onça atacou ela dentro do Eco Parque. Ela pegou a minha cadela pelo lombo, que começou a gritar. Um rapaz também gritou e, com o barulho, a onça se assustou e soltou a cadela. Isso foi por volta das 6h30 da manhã. Depois que soltou, ela correu, pulou o alambrado e foi embora, em direção ao mato.”
Marielle dos Santos, manicure.
O ataque foi presenciado pelo filho da pescadora Ana Maria de Souza, que ava pela rua quando viu o cachorro e a onça dentro do Eco Parque.
“Meu filhou gritou com ela, ela soltou a cadelinha e fugiu do Eco Parque.”
Ana Maria de Souza, pescadora.
Entre os bairros por onde os felinos apareceram estão o Dom Bosco, a Cervejaria e o Anel Viário. A aposentada Maria Auxiliadora de Moraes mora na região do Eco Parque e também já se deparou com uma onça.
“Estava chovendo, e os cachorros ficaram dentro de casa por causa da chuva. Ela rodeou o portão dos fundos, entrou na casa e pegou o cachorro maior. No dia seguinte, ela voltou e pegou outro cachorro, um menor. Aí, esses dias, voltou de novo e começou a pegar as galinhas.”
Maria Auxiliadora de Moraes, aposentada.
Mas e o que o será feito? 2s586u
Reuniões entre moradores e órgãos oficiais devem ser realizadas para discutir o assunto. Uma audiência pública na Câmara Municipal também deve ser marcada. Para quem vive nas regiões mais próximas do rio, a preocupação é de que o animal possa voltar outras vezes.
