Milícia que ajudou na fuga de megatraficante tinha de PM a neonazista 1u3x6o
Antônio Joaquim Mota, também conhecido como Motinha ou Dom, conseguiu fugir de helicóptero dias antes dele ser alvo de operação Polícia Federal 6e1d6w
Além do 3º sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Ygor Nunes Nascimento, um dono de um clube de tiro, ex-militares brasileiros e até um neonazista integravam a milícia que ajudou na fuga do megatraficante, Antônio Joaquim Mota. Seis deles foram presos. Outros cinco conseguiram fugir.

A milícia do megatraficante fazia a segurança dele e das drogas que Mota traficava. De acordo com a Polícia Federal, todos têm cursos nacionais e internacionais na área de segurança privada e em operações militares. A PF suspeita que os estrangeiros já tenham atuado em conflitos no exterior e como seguranças contra piratas.
Confira quem são os presos por ajuda na fuga de Dom: 3cx1a
– Ygor Nunes Nascimento

Terceiro sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, estava lotado no DOF, tropa de elite da corporação que atua na região de fronteira. A própria Polícia Militar, com apoio da Polícia Federal (PF), prendeu Ygor, dentro do quartel da unidade em Dourados. Ele foi transferido para o presídio militar em Campo Grande. Em nota, o DOF diz que o militar preso estava em estágio, que não integrava efetivamente a unidade, não usava o fardamento do departamento e nem fazia parte dos grupos operacionais, de inteligência ou istrativo.
– Jefferson Gustavo Correa Honorato

Jefferson foi preso. Ele é militar da reserva. Foi candidato a vereador nas eleições de 2020 na cidade Santa Luzia, em Minas Gerais, conforme registro do Tribunal Superior Eleitoral. Já participou, inclusive, de competições de tiro esportivo. Foi preso em Belo Horizonte.
– Luis Guilherme Chaparro Fernandes
Ele é conhecido como Lugui. Aparece como sócio- de um escritório de arquitetura e móveis, em Ponta Porã, cidade sul-mato-grossense que fica na fronteira seca com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Ele foi preso na operação.
– Iuri Silva de Gusmão, conhecido como Légio

Em 2011 quando tinha somente 18 anos foi acusado de ser integrante de grupo neonazista que agredia homossexuais, negros, moradores de rua e outras minorias em Belo Horizonte (MG). Ele também foi preso na operação.
– Wanderlei Cunha Júnior, conhecido como Yamma

Wanderlei também é um dos presos. Ele se apresenta em rede social como ex-militar. Diz que tem Certificado para Serviços de proteção em Ambientes de Alto Risco como Empreiteiro Militar Privado, Operador de Proteção Corporativa, Atendimento Tático de Vítimas de Combate e Operador de Segurança Marítima. O perfil ainda ressalta que é instrutor de armas de fogo para revólveres e carabinas (do básico ao tático).
– Victor Gabriel Gomes Guimarães Romeiro
Conhecido como Preto, ele é sócio da empresa Tigre Clube e Escola de Tiro, em Contagem, Minas Gerais. Ele foi preso na operação.
Leia mais n1u6n
Criminosos foragidos 4s256y
– Alberto Florisbal Schonhofen

Aparece nos registros da Receita Federal como titular de uma empresa de comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal, de Charqueadas, no Rio Grande do Sul. Na cidade já foi conselheiro tutelar e trabalhou com escoteiros. Ele conseguiu fugir antes da ação da PF.
– João Paulo Torres Veiga
Conhecido como Checheno. Também conseguiu fugir. Tem uma empresa de cobranças e informações cadastrais registrada em seu nome em Belo Horizonte, Minas Gerais.
– Giorgio Otta

O italiano expõe nas redes sociais fotos armado. Junto do brasileiro Wanderlei Cunha Junior, os parceiros do crime ostentam bebidas e posam com armas para fotos.
– Nikolaos Kifanidis

É natural da Grécia. Especialista em segurança pessoal, nas redes sociais se apresenta como “operador” altamente qualificado para proteção individual. O grego é licenciado no uso de armas de fogo, incluindo as de alto calibre, em ostensivas no Oriente Médio e Ásia. Além da atuação com armamento, Kifanidis é especialista em artes marciais e autodefesa. Antes de vir para Mato Grosso do Sul e para o Paraguai, o grego tinha residência física em Londres.
– Musat Corian Martel: (foragido)
É romeno.

A fuga 4o3bz
O narcotraficante, também conhecido como Motinha ou Dom, conseguiu fugir de helicóptero dias antes dele ser alvo de operação Polícia Federal. Ele estava em uma propriedade rural que se estende entre Ponta Porã, MS e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A suspeita é de que informações sobre a ação tenham sido vazadas pela polícia paraguaia. Eles negam.