Marcada audiência em que “Tio Arantes” vai explicar fuga da prisão p2l3f
Defesa de "Tio Arantes" vai argumentar que o cliente tem problemas de saúde e por isso deve voltar a cumprir pena no regime semiaberto 6q1o8
Foi marcada para o dia 5 de outubro, a audiência em que a defesa de José Cláudio Arantes, de 68 anos, o “Tio Arantes”, vai justificar a fuga do cliente do Presídio da Gameleira, em Campo Grande, ocorrida em novembro de 2021.

Na ocasião, o advogado Paulo Macena vai tentar provar ao juiz responsável pela execução penal, Fernando Chemin Cury, que Arantes sumiu por 2 anos para tratar cálculos renais e na vesícula. O advogado afirma ter laudos que comprovam os problemas de saúde de “Tio Arantes”.
Enquanto estava foragido, José Cláudio ou por cirurgia para retirada de cálculos renais na vesícula. Ele estava se preparando para uma nova operação nos rins, quando foi preso na Bolívia, em 6 de setembro, alega o advogado.
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A defesa de “Tio Arantes” vai usar os argumentos para tentar que o cliente volte a cumprir a pena dele no semiaberto. O regime é o mesmo que “Tio Arantes” cumpria pena quando escapou do Presídio da Gameleira. Atualmente, ele está preso Gameleira I, a “Supermáxima”, unidade prisional vizinha do local de onde o capturado havia escapado.
A fuga 4o3bz
“Tio Arantes” cumpria pena de 18 anos de prisão, no regime semiaberto, quando burlou o esquema de vigilância e pulou por cima do alambrado do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande, no dia 23 de novembro de 2021. Por conta da fuga, o juiz responsável pela execução penal, Fernando Chemin Cury, determinou o retorno ao regime fechado.
“Tio Arantes” já tinha cumprido 2 anos, 9 meses e 19 dias de pena. Ou seja, ainda faltavam 15 anos, 6 meses e 11 dias. Ele estava preso em razão da operação “Paiol”, do Gaeco. Contudo, a pena dele será novamente calculada, depois da recaptura.
Após 2 anos 3a253s
As buscas por um dos criminosos mais procurados do país terminou no último dia 6 de setembro em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, dois anos após a fuga. “Tio Arantes” usava um documento falso em nome de Raildo Texeira da Silva quando foi localizado pela polícia boliviana. Do país vizinho, José Claudio foi trazido de volta a capital de Mato Grosso do Sul.