Mulher que enterrou a filha viva e de ponta-cabeça é condenada a mais de 39 anos de prisão q4y4q

Emileide Magalhães, de 30 anos, matou e enterrou a menina após ela reclamar que estava sendo abusada pelo padrasto 6bf2x

A mulher que enterrou a filha viva de ponta-cabeça em Brasilândia (MS) foi condenada, nesta quarta-feira (12), a 39 anos, 8 meses e 4 dias de reclusão em regime fechado, além de 14 dias-multa. Emileide Magalhães matou a menina de 10 anos após esta se queixar que estava sofrendo abuso sexual pelo padrasto. Ela ainda ordenou que o filho adolescente, de 13 anos, a ajudasse a enterrar a criança.

O júri foi realizado em Três Lagoas, com transmissão ao vivo pela internet. Questionada pelo juiz  Rodrigo Pedrini Marcos sobre o porquê de ter agredido a filha, Emileide respondeu: “não sei falar para o senhor”. Ela confessou ter enterrado a filha, alegando achar que a menina já estivesse morta. 

Mãe que enterrou filha viva durante tribunal do júri
Mulher acusada de enterrar filha viva durante sessão do tribunal do júri (Foto: Reprodução)

Emileide disse ainda que “talvez” a menina tivesse falado sobre os abusos, mas ela não se recorda e nunca percebeu nenhum comportamento estranho do até então marido, André Luiz Ferreira Piauí. Durante o julgamento, ela contou que ainda recebe cartas dele, mas negou ter um relacionamento com o homem. 

A dona de casa disse ter se arrependido do crime. Ela foi condenada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsa comunicação de crime e corrupção de menores por ter obrigado o filho adolescente a participar do assassinato da irmã. O garoto cumpre medidas socioeducativas em uma UNEI (Unidade Educacional de Internação).

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No dia 22 de março de 2021, Emileide foi informada pela filha que o padrasto a havia estuprado. Irritada com a informação, e com o objetivo de esconder o estupro cometido pelo marido, ela chamou o filho adolescente e eles levaram a menina até um local ermo, onde Emileide asfixiou a filha com um fio de máquina. Após a agressão, a menina ainda foi enterrada viva e de ponta-cabeça.

Emileide foi ao local três vezes constatar se a menina havia morrido e depois acionou a Polícia Militar para denunciar o desaparecimento. Pouco depois, ela confessou que havia matado a própria filha.

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