Mãe, doentes e injustiçados, alega defesa de advogados presos em MS 5v325c
Grupo liderado por Luiz Fernando Ramos foi alvo de prisão durante Operação Arnaque 3d6k1b
A defesa do advogado que atua em Mato Grosso do Sul e foi preso no Piauí no início da semana, durante a operação Arnaque, alega que Luiz Fernando Cardoso Ramos, família e sócias estão sofrendo descaso e violação constitucional.

Além dele, o irmão, cunhada, esposa e duas sócias também foram alvos da investigação e estão encarcerados. O grupo, no entanto, estava em Iguatemi, cidade 394 quilômetros distante de Campo Grande.
Em nota a defesa alegou que a imprensa vem os tratando como organização criminosa, quando não am de pessoas cujo o histórico não apresenta qualquer risco à sociedade. “São mães de crianças menores de 12 anos, lactantes, pequenos empresários de comercio local, domésticas, donas de casa, pessoas com doenças graves”, exemplifica.
“É nítido que a prisão dessas pessoas só tem a intenção de fazer volume de pessoas e causar impacto negativo na visão da sociedade”. Ainda em nota, alega que as armas apreendidas pelo Gaeco (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) foram compradas legalmente e estão todas regularizadas.
A quantia, classificada como arsenal pela polícia, corresponde, segundo a defesa, a 1/4 do que a lei permite, levando em consideração que são pessoas com CAC (Colecionador, Atirador desportivo e Caçador).
E associa aos bancos culpa pelas prisões, dizendo que as instituições se uniram contra Luiz Fernando “ao perceberem que iriam continuar sendo condenados nas ações propostas pelos advogados, em razão das práticas abusivas nos contratos consignados, práticas”
Caso 726p1t
Luiz Fernando e parte da família foram presos na última quarta-feira (7) quando o Gaeco deflagrou a Operação Arnaque em Mato Grosso do Sul e outros sete estados.
De acordo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) grupo liderado por Luiz Fernando aliciava pessoas em vulnerabilidade. Os convenciam a procurações em branco, que mais tarde eram alteradas para dar pleno poder aos líderes do esquema.
Depois que as vítimas eram convencidas a os documentos, eram usadas como requerentes em ações de indenização contra um mesmo banco ou empresa de grande porte. Os clientes, no entanto, sequer sabiam dos processos e quando a sentença era favorável os advogados não reavam os valores.
Quando reavam, aplicavam uma planilha de honorários que chegava a 80% de retenção do valor pago pelos bancos. Sete advogados envolvidos no esquema foram presos.