Chefes de facção em MS guardam pen drive com lista de ameaçados, diz colunista 41i31
Líderes de facção criminosa que age dentro e fora dos presídios em Mato Grosso do Sul estariam com uma das cópias de lista que reúne cerca de 2 mil nomes e endereços de agentes públicos em todo o Brasil, que estão sob ameaça. Chefes do bando na Bolívia e São Paulo também estariam em poder […] 282r18
Líderes de facção criminosa que age dentro e fora dos presídios em Mato Grosso do Sul estariam com uma das cópias de lista que reúne cerca de 2 mil nomes e endereços de agentes públicos em todo o Brasil, que estão sob ameaça. Chefes do bando na Bolívia e São Paulo também estariam em poder dos pen drives com os dados das possíveis vítimas de atentados organizados pela facção.
A informação foi reada ao colunista do Uol, Josimar Jozino, e divulgada na madrugada deste domingo (13).

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A lista inclui nomes de juízes, promotores de Justiça, delegados das Polícias Civil e Federal e policiais penais de vários estados do país. Muitos são considerados “inimigos mortais” da facção. A coluna do Uol apurou que ao menos 11 nomes mencionados na longa lista vêm sofrendo ameaças de morte do PCC nos últimos meses.
Operações em MS 1a2f5j
No ínicio de setembro, investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) apontou que cinco policiais penais da PEMRFG (Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira), em Campo Grande, estavam na mira da facção. O caso veio à tona após a prisão do policial penal Eder William Ador, de 41 anos, que recebia propina para ser pombo-correio da máfia no presídio. O plano sobre a morte dos policiais foi reado aos integrantes da facção no presídio, através de bilhetes entregues pelo policial.
Os atentados em planejamento seriam em represália à permanência da liderança da organização criminosa em presídios federais. Conforme o colunistas do Uol, os arquivos estão armazenados em pen drives e há mais de uma cópia que foram distribuídas para os chefes do PCC que estão em liberdade, inclusive no Estado. Os relatos apontam que o PCC estabeleceu prazo até o dia 25 de janeiro de 2023 para a liderança do grupo ser removida de volta para presídios paulistas.
Ainda de acordo com as informações adas à coluna, se as transferências não forem efetuadas, os atentados contras as autoridades das forças de segurança terão início no aniversário de 469 anos da cidade de São Paulo, a maior e principal metrópole do Brasi
Fontes da reportagem apuraram também que a facção adquiriu drones para espionar e monitorar os alvos. Têm ainda veículos blindados, fuzis, metralhadoras e até explosivos C4 com alto poder de destruição. Parte desse armamento estaria escondida na Grande São Paulo.
Entre as autoridades ameaçadas estão promotores de Justiça responsáveis pela remoção dos chefes do grupo criminoso para os presídios federais, chamados de “amarelos” pelos faccionados. Eles usam essa denominação porque nessas unidades os presos tomam pouco banho de sol e costumam ficar pálidos. Seis policiais federais responsáveis pelo bloqueio de milhões de reais de integrantes do PCC processados por lavagem de dinheiro e por prender narcotraficantes do grupo criminoso no Brasil e no exterior também estão na lista de ameaçados.
Na cidade de São Paulo, os alvos seriam quatros delegados da Polícia Civil que todos os dias aparecem na mídia anunciando prisões de membros da máfia. Esses policiais são chamados pelos faccionados de “filhotes” de um famoso apresentador de programa policial exibido na TV.