"Ladrão do Itanhangá" reage à prisão e morre em confronto com a polícia 1y3w2f
Por diversas vezes, “Puranga”, como era conhecido, foi flagrado por câmeras de segurança invadindo e furtando casas em bairro de Campo Grande 3m378
William Felício Ortigoza, o “Purunga”, de 31 anos, foi morto a tiros em confronto com policiais da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), na manhã desta sexta-feira (24), em Campo Grande.
Suspeito de onda de furtos no bairro Itanhangá Park, ele ficou conhecido na região como o “Ladrão do Itanhangá” e chegou a protagonizar perfil criado por um morador, no Instagram, com fotos e vídeos de flagrantes cometidos por ele.

Segundo a polícia, William dormia em casa, na rua Avalon, no bairro Tiradentes, quando policiais chegaram para prender o suspeito de ter cometido um último furto, nesta quinta-feira (23). Ao reagir a ação, o suspeito teria avançado contra a equipe, que revidou.
Pelo menos dois tiros atingiram Purunga. Socorristas do Corpo de Bombeiros chegaram a ser acionados, mas o alvo da prisão não resistiu.
À reportagem, o pai de William, o pedreiro Luiz Ratiel Ortigoza, contou que não tinha muito contato com o filho, mas que os dois moravam no mesmo terreno, cada um em uma casa. Ainda segundo ele, o homem tinha “problemas com a polícia e com a Justiça” e chegou a pedir para morrer, anteriormente.
De acordo com o delegado Fábio Brandalise, da Derf, William tinha várias agens pela polícia e chegou a ser preso por várias vezes, uma delas na última sexta-feira (17).
Famoso nas redes sociais 5c4k4w
Desde o dia 20 de maio, perfil no Instagram vinha divulgando fotos e vídeos de furtos e invasões à residências, que teriam sido cometidos por William.

Com 35 publicações, a página “Ladrão no Itanhangá” acumula 518 seguidores, até o meio da manhã desta sexta. Furto de bicicleta, em plena luz do dia, foi registrado por câmeras de segurança. Em outro vídeo, “Puranga” aparece pulando o muro de uma casa para furtar notebook, tênis, caixa de som e outros objetos de valor.
Conforme a publicação, dois dias antes de invadir a casa, o suspeito chegou a receber alimento do morador. A página na internet vinha sendo usada para divulgar informações sobre o ladrão, na tentativa de localizá-lo.