Justiça interna compulsoriamente acumuladora do Jardim TV Morena 6w6665
Decisão foi cumprida por servidores da Sesau, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar nesta terça-feira 2v4d5i
Caso antigo para quem vive na Rua Santana, americana de 73 anos foi internada compulsoriamente pela Justiça, por manter a residência onde mora em situação insalubre. A decisão foi cumprida na tarde desta terça-feira (15), após pouco mais de três horas de negociação.
A reportagem esteve no imóvel, localizado no bairro Jardim TV Morena. Em frente à residência, diversos servidores da prefeitura tentavam convencer a moradora a abrir o portão.
Como ela só se comunicava em inglês, uma funcionária do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Vila Margarida ajudou na tradução. À idosa, foi informada a decisão dada pelo juiz e que deveria ser cumprida. Como ela se negava a sair da casa, foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.
Porém, antes mesmo da chegada dos militares, o companheiro da mulher, que também vive na residência, mas em uma edícula aos fundos, deu o à equipe para entrar no local.
No interior da casa, diversos sacos de lixo indicavam que uma limpeza havia sido feita recentemente. Porém, a situação ainda continuava insalubre, com bastante sujeira espalhada pelos cômodos, uma vez que a idosa é acumuladora.
Por volta das 16h, a moradora cedeu e aceitou ser levada para uma unidade de saúde, onde ficará internada até que a Justiça avalie a situação. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi procurada pela reportagem, mas não retornou até a publicação desta matéria.
Problema de anos 6s5j3j
A situação não é novidade para quem vive na região. Em junho de 2017, a idosa foi presa em flagrante por policiais da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), após inúmeras denúncias de vizinhos, que alegavam que a mulher estaria matando e se alimentando dos próprios cachorros.
Além disso, um forte odor incomodava quem vivia próximo, devido ao acúmulo de lixo na residência. Diante do caso, a idosa acabou presa. O processo correu na Justiça e, em abril de 2022, a moradora foi condenada a 1 anos e 4 meses de reclusão, 4 meses de detenção e 120 dias-multa.
