Justiça de MS nega absolvição de condenado na operação Omertà 2v1aq
Sobre Vladenilson Daniel Olmedo, recai acusação de que ele era uma das pessoas que sabia sobre o arsenal que pertencia a organização investigada na Omertá 3q5x66
A Justiça de Mato Grosso do Sul negou pedido de absolvição do policial aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, um dos réus da operação Omertà. Olmedo foi condenado a 5 anos, 8 meses e 07 dias de reclusão, em regime fechado, acusado de envolvimento na organização criminosa investigada na força-tarefa.

Em recurso na Justiça, o advogado do policial aposentado, Alexandre Barros Padilhas, argumentou falta de provas de que o cliente era uma das pessoas que sabiam da existência de arsenal em residência no bairro Monte Líbano – cuja apreensão foi o estopim da operação, em maio de 2019.
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou contra o pedido. O parecer foi o mesmo do do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Ao analisar o pedido, o desembargador Dorival Renato Pava pontuou que é “incontestável a autoria e materialidade” do envolvimento de Olmedo nos crimes em que ele foi condenado. O desembargador também negou pedido de redução da pena atribuída ao policial aposentado.
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“Independentemente do ângulo de análise, imperioso reconhecer que o reclamo esbarra em impeditivos formais e não supera todas as exigências legais em sede de juízo de prelibação. Logo, o prosseguimento do presente recurso especial deve ser obstaculizado”, pontuou o desembargador.
À reportagem, o advogado Alexandre Barros Padilhas informou que vai entrar com um recurso contra a decisão.
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