Júri condena a 12 anos dupla que espancou e matou soldado em MT 5xw6s

Roberto Rodrigues de Souza, de 31 anos, teria se desentendido com os dois suspeitos no banheiro do estabelecimento em Várzea Grande. Réus foram condenados. 6q485h

Os réus Wesdra Victor Galvão de Souza e Alan Patrik Schuller foram condenados pelo Tribunal do Júri a 12 e 13 anos de prisão, respectivamente, pela morte do policial militar Roberto Rodrigues de Souza, 31 anos, espancado em uma conveniência em julho de 2021, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. A decisão saiu após cerca de 9h de julgamento.

Wesdra Victor Galvão de Souza e Alan Patrik Schuller foram condenados a 12 e 13 anos de reclusão, respectivamente. (Foto: Reprodução)
Wesdra Victor Galvão de Souza e Alan Patrik Schuller foram condenados a 12 e 13 anos de reclusão, respectivamente. (Foto: Reprodução)

A sentença condenatória foi proferida pelo juiz Murilo Moura Mesquita, da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande na noite desta segunda-feira (21).

O soldado da Polícia Militar foi espancado até a morte após se desentender com os dois suspeitos no banheiro de uma conveniência, em 25 de julho de 2021. A vítima estava com namorada e parou na conveniência para ir ao banheiro. As agressões foram registradas por câmeras de segurança no local.

Roberto Rodrigues de Souza, de 31 anos, teria se desentendido com os dois suspeitos no banheiro do estabelecimento em Várzea Grande. Foto: Reprodução)
Roberto Rodrigues de Souza, de 31 anos, teria se desentendido com os dois suspeitos no banheiro do estabelecimento em Várzea Grande. Foto: Reprodução)

Ricardo de Souza, pai da vítima, acompanhou todo o julgamento e contou com a assistência jurídica da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar), da qual o filho era associado.

Ele lembrou que nada vai trazer o filho de volta, e que não carregava sentimento de ódio ou de vingança.

Roberto deixou 3 crianças órfãs, uma delas de apenas 11 meses quando perdeu o pai – A mãe de Roberto havia falecido há menos de dois meses antes dele.

Presidente da ACS, sargento Laudicério Machado acompanhou o pai da vítima durante o julgamento e afirmou que o resultado trouxe alívio para quem esperava por justiça, ainda que não apague o mal que foi feito à família do Roberto e nem à sociedade que perdeu um brilhante guerreiro, segundo ele.

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