Julgamento de tenente do Corpo de Bombeiros acusada de torturar e matar aluno é marcado em Cuiabá 3e2o1y
O julgamento da tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps, acusada pela morte do aluno dos bombeiros Rodrigo Claro, de 21 anos, em novembro de 2016, em Cuiabá, está marado para as 13h desta quinta-feira (23). O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar confirmou, por meio da assessoria […] 66h39
O julgamento da tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur de Souza Dechamps, acusada pela morte do aluno dos bombeiros Rodrigo Claro, de 21 anos, em novembro de 2016, em Cuiabá, está marado para as 13h desta quinta-feira (23).
O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar confirmou, por meio da assessoria do Tribunal de Justiça, que o julgamento será realizado de forma virtual, após ter sido adiado outras duas vezes.
O primeiro julgamento estava previsto para acontecer em janeiro, mas foi adiado a pedido da defesa de Ledur.

Depois, a audiência foi marcada para o dia 13 de julho, no entanto, o promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta apresentou um atestado médico e pediu o adiamento.
O advogado da tenente, Huendel Huender Rolim de Moura, explicou que a defesa só vai se manifestar sobre o caso durante o julgamento.
Versão da tenente 28633o
Já a tenente disse, em depoimento à Justiça, que a vítima tinha “descontrole emocional na água e não estava preparado para ser bombeiro”.
O curso teria sido o segundo aplicado por ela. Ledur garante que não aconteceu nada diferente nesse curso em relação ao anterior. “A diferença é a resposta do aluno”, diz.
Atualmente, ela desempenha funções istrativas. Desde a morte de Rodrigo, em novembro de 2016, Ledur apresentou vários atestados médicos.
A morte do aluno 1r1q1x
Rodrigo morreu no dia 15 de novembro de 2016, cinco dias após ar mal em uma aula prática na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, na qual a tenente Izadora Ledur atuava como instrutora.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rodrigo demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios.
Ainda segundo o órgão, depoimentos durante a investigação apontam que ele foi submetido a intenso sofrimento físico e mental com uso de violência. A atitude, segundo o MPE, teria sido a forma utilizada pela tenente para punir o aluno pelo mal desempenho.
Tortura 235o3u
Durante a realização das aulas, Rodrigo queixou-se de dor de cabeça. Após a travessia a nado na lagoa, ele informou ao instrutor que não conseguiria terminar a aula.
Em seguida, segundo os bombeiros, ele foi liberado, retornou ao batalhão e se apresentou à coordenação do curso para relatar o problema de saúde. O jovem foi encaminhado a uma unidade de saúde e sofreu convulsões, vindo a morrer alguns dias depois.