Instrutor de academia é suspeito de assediar alunas em Cuiabá 3h1u4n
Segundo as vítimas, o instrutor aplicava anabolizante, ilegalmente, e que em uma dessas aplicações teria tentado tirar a roupa das vítimas. 1y315l
Um instrutor e sócio de uma academia de crossfit em Cuiabá foi denunciado por duas alunas, que teriam sido vítimas de assédio sexual durante uma avaliação corporal realizada pelo suspeito, de 37 anos. Um dos casos ocorreu nesta semana e o outro, no mês de setembro deste ano. Segundo as vítimas, o instrutor aplicava anabolizante, ilegalmente, em alguns alunos e que em uma dessas aplicações ele teria tentado tirar a roupa e tocar partes íntimas das vítimas.

Os assédios 3x4l4z
De acordo com o boletim de ocorrência, para primeira vítima, de 30 anos, o instrutor propôs que ela começasse a fazer aplicações de anabolizantes com ele, para ter resultados melhores no corpo após os treinos.
A partir disso, a vítima ou a fazer o uso do produto e ava por avaliações corporais com o suspeito e que seriam nessas ocasiões que ele exigia que ela deveria ficar sem roupas e ainda tentava tocar suas partes íntimas, alegando que aquilo fazia parte da avaliação.
Constrangida com a situação, a vítima decidiu denunciar o instrutor, na última sexta-feira (9), após descobrir que uma outra aluna também havia sofrido assédio da mesma forma.
A segunda vítima, de 23 anos, também abriu um boletim de ocorrência contra o professor, e explicou à polícia que no mês de setembro deste ano, ela fez uma aplicação de anabolizante com o instrutor, que também pediu que ela tirasse as roupas.
Ainda segundo a mulher, o dono da academia não teria conhecimento que esses fatos vinham acontecendo no local e que outras alunas também foram vítimas, mas ainda não denunciaram.
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O Sinpefe-MT (Sindicato dos Profissionais de Educação Física e Esporte de Mato Grosso) afirmou ao Primeira Página que ainda não possui conhecimento da situação e que nenhuma denúncia foi registrada até o momento.
A reportagem também entrou em contato com o Cref 17 MT (Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso), mas ainda não obteve resposta até a publicação deste material. O contato com a defesa do suspeito também não foi possível até então.