Indígenas presos durante ocupação em Dourados ganham liberdade 3u5fk

O ex-candidato a governador, Magno Souza, está entre os detidos, mas só será solto depois de colocar tornozeleira eletrônica 2r3h64

Sete indígenas presos no dia 8 de abril por invadirem a área em que é construído um condomínio de luxo em Dourados – cidade a 201 quilômetros de Campo Grande – foram soltos neste sábado (29). O ex-candidato a governador de Mato Grosso do Sul, Magno Souza também ganhou o direito a liberdade, mas ainda espera para colocar tornozeleira eletrônica.

indigenas liberados
Sete indígenas liberados neste sábado em Dourado (Foto: Divulgação)

No começo do mês, nove indígenas guarani-kaiowá e terenas foram presos depois que a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul recebeu informações de que a grupo havia agredido um caseiro durante a ocupação e furtado contêineres com ferramentas da obra.

Na ação, os militares encontraram armas – facas, facões e uma pistola adaptada para calibre 22 – além de lonas, usadas para construir barracos.

Os nove indígenas receberam voz de prisão e enquanto eram levados para a delegacia, buscas pela região foram feitas atrás de outros suspeitos. Foi nesse momento que os policiais encontraram Magno Souza, ex-candidato a governador de Mato Grosso do Sul, escondido no matagal. Ele foi apontado como líder da retomada e por isso também foi detido.

Na delegacia, apenas um idoso foi liberado no mesmo dia da ação policial. Os outros nove suspeitos aram por audiência de custódia e continuaram detidos. A prisão gerou revolta na comunidade indígena, que chegou a fechar o trecho da rodovia MS-156 conhecido como Perimetral Norte para pedir a liberdade do grupo. A manifestação acabou em um novo confronto com a polícia.

Nessa sexta-feira, vinte dias depois da prisão, o caso voltou a ser analisado pela justiça e desta vez, o desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, determinou a liberdade dos nove indígenas.

No fim deste sábado (29), sete dos nove indígenas saíram pela porta da frente da PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Segundo o advogado do grupo, Cledeildo de Souza, de 32 anos, permaneceu na cadeia porque tinha um mandado de prisão por outro crime.

Já Magno foi o único para quem o desembargador determinou medida cautelar como condição para a liberdade, por isso, o ex-candidato a governador só volta para casa com tornozeleira eletrônica. O aparelho deve ser instalado só na terça-feira, dia 2 de maio.

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