Entidade denuncia novos ataques a indígenas Guarani e Kaiowá em MS 4g5v44
Segundo o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) os ataques aconteceram após retomada na fazenda Cachoeira, em Iguatemi 3l3h6f
Um grupo de indígenas Guarani e Kaiowá, de Pyelito Kue/Mbaraka’y, denunciam ataques de seguranças armados na tarde de sábado (16) após uma retomada realizada na fazenda Cachoeira, em Iguatemi, município a 394 km de Campo Grande.

Conforme divulgado pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário), as lideranças foram atacadas por volta das 15h30.
Na madrugada de sábado, os indígenas da comunidade ocuparam uma pequena área de mata no interior da fazenda, que possui mais de 2 mil hectares. Ainda conforme o Cimi, a área fica totalmente sobreposta à TI (Terra Indígena) Iguatemipegua I, nome oficial do território que compreende os tekoha Pyelito Kue e Mbaraka’y.
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“A área de mata ocupada por cerca de 30 indígenas, entre homens, mulheres e crianças, é chamada pelos Guarani e Kaiowá de ‘Tororõ’ e corresponde a uma pequena área da fazenda. É uma das poucas áreas do território que não foi desmatada pelos fazendeiros e coberta por pastagens”, afirmam.
Os indígenas pedem apoio e a presença de autoridades federais na região, “pois não confiam nas forças de segurança locais, em especial o DOF (Departamento de Operações de Fronteira)”.
A Polícia Federal acompanha de perto o caso e mantém sob vigilância todas as aldeias da região. As Defensorias Públicas da União e de Mato Grosso do Sul, assim como o MPF (Ministério Público Federal) e Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) já foram acionados.
Até o momento, não há informações sobre feridos e nem se os ataques cessaram.