Incêndios voltam a queimar Pantanal de MS 3l2048
Desde quarta-feira militares do Corpo de Bombeiros e brigadistas estão na região de Paiaguás e Morro do Azeite para combater as chamas; a causa do fogo é investigada 4w252
O Pantanal de Mato Grosso do Sul voltou a queimar.
Equipes de Corpo de Bombeiros e brigadistas do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) trabalham intensamente para combater focos de incêndio no Pantal de Paiaguás e Morro do Azeite, em Corumbá – cidade a 413 quilômetros de Campo Grande.
No Paiaguás o fogo consome a vegetação desde o início do mês, mas na última semana, os focos tinham reduzido e por isso, as equipes haviam deixado o local. Nessa quarta-feira (22), no entanto, os incêndios voltaram forte.
A força-tarefa então voltou para região. O combate aconteceu noite a dentro e também durante essa manhã. Para chegar ao local do fogo, os militares usaram barcos e também contaram com ajuda de uma aeronave para dispensar água nos locais de difícil o.

Além disso, militares do Corpo de Bombeiros também foram até a região para examinar o local e averiguar se o início do incêndio foi de causas naturais ou humanas.
Essa análise só é possível porque todo foco de calor no estado é registrado pelo monitoramento via satélites no Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, assim é possível determinar com precisão o ponto de ignição.
Através do cruzamento de dados também é possível saber se houve descargas elétricas atmosféricas ou rompimento de redes elétricas na região. Após esse estudo feito local, será elaborado um relatório para determina a origem e causa do incêndio florestal. O resultado ainda não foi revelado.

Mas o que se sabe é que os incêndios já destruíram 1.277.425 hectares do Pantanal. Só na área de Mato Grosso do Sul são 697.800 hectares consumidos pelo fogo.
Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), na lista dos 10 municípios com mais focos de incêndio nas últimas 48 horas no país, os dois primeiros estão no pantanal sul-mato-grossense: em primeiro lugar, Corumbá, e em segundo, Aquidauana.