Idoso morto em Peixoto de Azevedo já havia ajudado atiradora com dinheiro 1g1872
Segundo a delegada Anna Marien, a Polícia Civil segue empenhada nas buscas pelos três envolvidos, no entanto não deu mais detalhes sobre o cerco o6q6z
A filha de Rui Luiz Bogo, 81 anos, Janete Bogo, em entrevista à TV Centro América nesta segunda-feira (22), disse que conhecia os atiradores envolvidos no crime que matou seu pai. Rui é uma das vítimas de uma família armada que invadiu uma casa nesse domingo (21) em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, para comer o crime.
“A pessoa que matou ele, tinha terra próxima a do meu pai, e chegamos a ajudar essa criminosa financeiramente, por sermos vizinhos (…) Ela foi com a intenção de matar todo mundo e ela viu quem estava matando, e não tem essa de que matou errado não. Ela sabia o que estava fazendo”, afirma Janete Bogo.
A Polícia Civil disse que a prioridade neste momento são as buscas pelos três autores, identificados como Ines Gemilaki, de 48 anos, Marcio Ferreira Gonçalves, 45, e Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28. Veja fotos dos procurados abaixo:

“Com certeza a gente espera justiça, mas pelo jeito esse povo não está disposto a se entregar (…) Os suspeitos continuam foragidos, mas segundo informações eles estão em uma fazenda na BR-080, e me parece que a polícia já cercou o lugar”, disse ela.
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Eles são apontados como responsáveis pelas mortes das vítimas identificadas por Pilson Pereira da Silva, de 69 anos, e o pai de Janete Bogo, Rui Luiz Bogo.
Entenda o crime 323p6n
O verdadeiro alvo da família que invadiu uma casa em Peixoto de Azevedo e matou duas pessoas e feriu um padre, não estava no local. Isso é que o dizem as investigações preliminares. No entanto, a filha de uma das vítimas não acredita nessa versão.
A terceira vítima do crime é o padre identificado como Roberto que ficou ferido, mas o tiro ricochetou no relógio do sacerdote. Ele foi operado e a bem. Veja o vídeo do crime:
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Segundo investigação da Polícia Civil, a principal suspeita para motivação do crime foi um desacordo comercial entre as duas famílias.
“A nossa linha de investigação é no sentido de que havia um desacordo em relação ao imóvel, que culminou na ação criminosa. A suspeita locava aquele imóvel do proprietário e ao sair da residência deixou algumas dívidas, o que gerou uma ação judicial. E a partir daí, houve várias discussões e desentendimentos entre eles”. Anna Marien, delegada da PJC em Peixoto.
Boletim feito pela atiradora 6c1an
Conforme a PM, a mulher que atirou nas vítimas tinha registrado um boletim de ocorrência por ameaça (ela teria sido ameaçada) horas antes do crime.

Segundo a delegada Anna Marien a Polícia Civil segue empenhada nas buscas pelos três envolvidos, no entanto não deu mais detalhes sobre o cerco, nem sobre o paradeiro dos envolvidos no crime.