Idosa perde R$ 50 mil para golpista que inventou prêmio de R$ 17 mi 131c23
O caso começou com a denúncia de um sequestro relâmpago, mas na verdade era o antigo golpe do bilhete premiado 33p2y
A Polícia Civil de Campo Grande já sabe que a idosa de 65 anos que perdeu cerca de R$ 50 mil em suposto sequestro, na tarde de terça-feira (27), foi vítima do conhecido golpe do bilhete premiado. O caso veio à tona como se fosse um sequestro relâmpago, mas as investigações encontraram outra realidade: a vítima perdeu R$ 50 mil para uma mulher e um homem que a enganaram sobre um bilhete premiado de R$ 17 milhões.
Conforme boletim de ocorrência, a mulher que inventou a história não foi mais vista desde a tarde de terça, assim como o motorista que ofereceu carona para as duas. Moradora de Bandeirantes – segundo a vítima -, a amiga, que na verdade ela nunca tinha visto, afirmou ter ganhado R$ 17 milhões na loteria como forma de convencer a idosa a ir até o banco.
Andando a pé pela avenida Afonso Pena, a dupla entrou em um carro que se apresentou como motorista de aplicativo, próximo ao cruzamento com a avenida Ernesto Geisel.
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No primeiro relato, a vítima disse que, no meio do caminho, o homem sacou um revólver e pegou a bolsa dela, onde teria encontrado um extrato bancário. Nessa versão, logo após descobrir o valor guardado na conta da vítima, o suspeito obrigou a idosa a ir até agência e transferir R$ 50 mil, por meio de uma transferência bancária eletrônica.
Ainda segundo o registro policial, logo após a transferência, a idosa foi liberada. A “amiga”, que teria apresentado até um bilhete premiado para convencer a vítima a acompanhá-la, seguiu no carro com o motorista.
O Primeira Página apurou que todo esse trâmite nunca existiu. Na verdade, os golpistas usaram a antiga tática de oferecer parte do valor de um suposto prêmio, desde que a pessoa faça uma transferência a eles.
Em casos assim, diante da vergonha de ter sido enganada, é comum que a pessoa não conte de início o que aconteceu.
Os golpistas ainda estão foragidos. A investigação está por conta do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros).
